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LIÇÃO 1
A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS A VIDA DE JESUS
TEXTO ÁUREO: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20.31)
LEITURA BÍBLICA: JOÃO 20.19-31
INTRODUÇÃO Neste trimestre, estudaremos a vida de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso Salvador e Senhor, tendo em vista os seguintes propósitos: compreender o significado dos mais importantes acontecimentos da vida de Jesus, fortalecer nossa fé n’Ele e aprimorar o nosso testemunho acerca do Seu Evangelho. Embora toda a Bíblia revele a pessoa e obra de Jesus Cristo em diferentes aspectos, nosso estudo se deterá nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), pois é neles que encontramos propriamente o relato da vida de nosso Salvador – o que Ele fez e ensinou enquanto esteve neste mundo.
I – A AUTENTICIDADE DOS RELATOS EVANGÉLICOS (2 PE 1.16-18) Lembremos que Evangelho significa “boas e alegres novas” no grego, e que estas novas dizem respeito à chegada do reino de Deus, na pessoa do Seu próprio Rei, Jesus Cristo, que veio a este mundo para cumprir todas as promessas de Deus e trazer ao Seu povo a libertação, justiça e paz do Seu reinado eterno; e que os quatro primeiros livros do Novo Testamento, por relatarem a vida do Salvador, recebem também o nome de evangelhos (Mc 1.1, 14-15). Por esta razão, os inimigos da cruz de Cristo procuram solapar a legitimidade da fé cristã rejeitando a autenticidade dos Evangelhos. Contudo, nós, os que cremos, segundo o testemunho do Espírito Santo que nos foi dado, temos plena convicção de que esses escritos, longe de serem fruto da imaginação humana, apresentam a vida de Jesus de acordo com os mais fidedignos testemunhos, no intuito de provar que Ele é o Cristo, o Filho de Deus. Nossa convicção sobre a autenticidade dos relatos evangélicos está alicerçada em quatro testemunhos bastante consistentes: a) o testemunho da Lei; b) o testemunho dos profetas; c) o testemunho dos apóstolos; d) o testemunho do Espírito Santo. Sabemos que toda Lei, seja por suas demandas ou por suas figuras, aponta para a vinda de Jesus Cristo. Os profetas do Senhor, centenas de anos antes da encarnação de Cristo, profetizaram sobre a Sua vinda ao mundo para libertar e salvar o povo de Deus dos seus pecados, prenunciando diversos aspectos da Sua vida pelos quais poderíamos saber que, naquele em quem se cumprissem todas estas coisas, este sem dúvida seria o Messias (Lc 24.44-45). A convicção dos apóstolos sobre aquilo que haviam visto e ouvido, e sua disposição em sofrer e até morrer por causa de Cristo, constitui outro sólido argumento da autenticidade dos evangelhos, que se baseiam no relato destes homens (Lc 1.1-4). E, por último, mas não menos importante, temos o testemunho do Espírito Santo, que confirma o relato dos evangelhos no coração daquele que, embora não tenha visto, creu que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo 20.29; 1 Jo 4.13-15).
II – OS MARCOS PRINCIPAIS DA VIDA DO SALVADOR (JO 7.38-41) Embora cada um dos quatro Evangelhos apresente a vida de Jesus Cristo sob uma perspectiva distinta, coincidindo na sua maior parte e se diferenciando na apresentação única de alguns episódios, podemos encontrar em todos eles os marcos principais da vida do Salvador, que são: a) encarnação; b) ministério; c) morte; d) ressurreição; e) ascensão. Cada um destes marcos precisa ser bem compreendido, pois são de importância fundamental para o relato evangélico; não apenas são os episódios mais marcantes da vida do nosso Salvador, mas também servem para fundamentar todo o arcabouço doutrinário da salvação (isto é, expiação, redenção, justificação, santificação e glorificação) conquistada por Ele na cruz. Há uma tendência de se fazer uma leitura superficial dos Evangelhos e considerar os fatos que antecederam a crucificação do Filho de Deus como isolados da consumação do sacrifício no Calvário. No entanto, todos os fatos que antecederam a cruz convergiram na cruz, cada um testificando, a seu modo e tempo, que Ele havia sido enviado para morrer como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1.29; 12.27). Assim, na encarnação de Cristo temos a união da divindade e da humanidade, a fim de manifestar ao mundo a glória de Deus, bem como para punir na carne do Salvador os pecados dos homens. Os sinais, prodígios e maravilhas operados por Jesus ao longo do Seu ministério serviram não somente para beneficiar as pessoas que eram oprimidas pelo maligno, mas também para testificar que Ele era o Cristo, o Filho de Deus, em tudo o que fazia. Na Sua morte, temos um episódio predeterminado por Deus, e não uma tragédia, como alguns equivocadamente pensam. Em Sua morte, o Salvador levou sobre Si o castigo dos nossos pecados para que fôssemos livres da condenação. A ressurreição de Jesus Cristo ao terceiro dia é a prova cabal da aceitação do Seu sacrifício vicário (substitutivo) por parte do Pai. E, finalmente, em Sua ascensão, Ele garante enviar o Espírito Santo aos que n’Ele creram e em breve voltar para buscar a Sua igreja.
III – A VIDA DE JESUS, MODELO DA VIDA CRISTÃ (1 CO 15.19-22) A vida de Jesus Cristo tanto é a causa da nossa eterna salvação como também é o modelo que nós, que somos Seus discípulos, devemos imitar. Pois Ele não viveu uma obediência perfeita apenas vicariamente, isto é, em nosso lugar; mas também para que, justificados onde antes estávamos condenados pela nossa fraqueza na carne, nós possamos, com a consciência purificada de toda culpa, viver para aqu’Ele que por nós morreu (Gl 2.20). Em tudo o Salvador não apenas ensinou, através de Suas palavras cheias de graça e verdade, mas também demonstrou, através de Suas ações, a cada passo de Sua vida, como agradar a Deus em todas as coisas, estabelecendo em Si mesmo um exemplo a ser seguido, pelo qual possamos ser reconhecidos como Seus discípulos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15, 34-35). Assim, ao estudar a vida de Jesus, não fazemos isto com um simples interesse histórico, mas para compreender a vontade de Deus para conosco e imitar a Cristo em todas as coisas, no amor, na humildade, na paciência, inclusive sofrendo as afrontas e desprezando as veleidades deste mundo, porque é certo que, se com ele sofrermos e morrermos, com Ele seremos glorificados (1 Pe 2.21; 2 Tm 2.11-13).
CONCLUSÃO A vida de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, tal como relatada nos Evangelhos, é um fundamento sólido da fé cristã, pois nela temos o caminho de Deus revelado para a vida eterna – caminho este que é o próprio Jesus, para todo aquele que n’Ele crê e que, crendo, obedece às Suas palavras e segue o Seu exemplo.
PARA USO DO PROFESSOR
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