20 junho 2025

012-A Ressurreição e Ascensão de Jesus - Lição 012[Pr Afonso Chaves]20jun2025

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LIÇÃO 12 

A RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO DE JESUS 

TEXTO ÁUREO: “Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15.20) 

LEITURA BÍBLICA: 1 CORÍNTIOS 15.1-8 

INTRODUÇÃO Chegamos ao fim da narrativa evangélica, isto é, do relato da vida terrena de Cristo Jesus. Após ter se oferecido na cruz do Calvário em expiação pelos nossos pecados, e assim consumado a obra que o Pai lhe havia confiado, veremos como o Salvador se levantou da sepultura em testemunho poderoso e irrefutável de que Ele é a própria vida, e o Filho de Deus. E, uma vez reconhecido pelos Seus discípulos, como Ele renovou a fé e a esperança daqueles que antes estavam tristes e com medo, somente voltando para o Pai depois de deixar-lhes firmes e gloriosas promessas que em breve se cumpririam. 

I – JESUS RESSUSCITA AO TERCEIRO DIA Recordando o momento em que findamos a lição anterior, vimos que o corpo do Salvador havia sido sepultado ainda na tarde de sexta-feira. Passou-se então o sábado e, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, eis que ocorre um grande terremoto, provocado por um anjo do Senhor que desce do céu e remove a pedra do sepulcro – este é o primeiro sinal da ressurreição do Senhor Jesus, do que os soldados romanos incumbidos da guarda do sepulcro foram testemunhas. O segundo sinal ocorre quando as mulheres, chegando ao local, também se deparam com o anjo, que lhes anuncia expressamente a ressurreição do Salvador: “Não vos assusteis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram”. Então, elas são orientadas pelo anjo a anunciar estas coisas aos demais discípulos e, enquanto seguiam apressadamente, são surpreendidas pelo próprio Jesus, confirmando tudo o que o anjo lhes havia dito (Mc 16.1-7; Mt 28.1-6, 8-10; Lc 24.2-8). Em seguida, os guardas que haviam presenciado estes acontecimentos voltam à cidade e anunciam tudo isso aos príncipes dos sacerdotes. Estes e os anciãos, reunidos em conselho, decidem subornar aqueles soldados para que ocultassem a verdade e propagassem a mentira de que o corpo de Cristo, como eles haviam temido, havia sido roubado por Seus discípulos enquanto os guardas dormiam (Mt 28.11-15). Enquanto isso, a boa notícia da ressurreição de Jesus se espalha: chegando a Jerusalém, onde os discípulos estavam reunidos, as mulheres anunciam que o Senhor havia ressuscitado. Contudo, os onze se mostram incrédulos, em razão da tristeza e do medo, e de seu entendimento das Escrituras ainda estarem como que encoberto por um véu (Lc 24.9-12; Jo 20.1-10). 

II – JESUS APARECE AOS SEUS DISCÍPULOS Como já vimos, depois de ressuscitar, Jesus aparece pela primeira vez às mulheres. Marcos e João relatam também que, dentre estas, Maria Madalena teve um encontro particular com o Senhor e, depois dela, dois discípulos que viajavam para Emaús, os quais conversaram, caminharam juntos, receberam em casa e finalmente descobriram que aqu’Ele que os havia acompanhado e explicado os acontecimentos envolvendo a morte de Jesus não era outro senão o próprio Senhor (Mc 16.9-12; cf. Jo 20.11-18; Lc 24.13-26). Mas, incrédulos diante do  testemunho de todos estes, os onze apóstolos permaneciam reunidos, com medo, até à tarde daquele primeiro dia da semana, quando então o próprio Senhor se manifesta entre eles para lhes provar que havia ressuscitado e assim renovar a fé dos Seus discípulos. Para confirmar Sua identidade aos discípulos, Jesus tanto mostrou as marcas dos cravos em Suas mãos e da lança em Seu lado direito, como também comeu parte de um peixe assado e um favo de mel, com o que finalmente dissipou todo vestígio daquela forte incredulidade que ainda havia entre eles. Tomé, um dos onze, não estava presente quando desta primeira manifestação de Jesus entre os discípulos; de modo que, ao ouvir o relato dos demais, não acreditou enquanto ele mesmo não viu o Senhor e as provas da Sua ressurreição. Tudo isto explica por que os quatro evangelistas chamam a atenção para o fato de o Senhor tê-los repreendido severamente, pois, tendo convivido por tanto tempo e tão de perto com o Salvador, foram os mais tardos em crer no cumprimento das Suas palavras (Lc 24.36-43; Jo 20.19-29; cf. Mt 28.16-17; Mc 16.14). Depois disso, Jesus se manifestou outra vez aos discípulos, junto ao mar de Tiberíades, onde operou novamente uma pesca maravilhosa e comeu peixe com eles, provando novamente Sua ressurreição. Nesta ocasião, também restaurou completamente a fé de Pedro, o qual havia negado o Mestre três vezes, mas agora teve sua missão, como pescador de almas, pastor de ovelhas, confirmada três vezes também – e, com a sua restauração, a de todos os outros apóstolos (Jo 21.1-14, 15-19; cf. 1 Co 15.3-8). 

III – ÚLTIMAS INSTRUÇÕES E ASCENSÃO DE JESUS Depois de se manifestar para mais de quinhentas pessoas ao longo de quarenta dias após a ressurreição, chega o momento de o Senhor Jesus voltar para o Pai. Contudo, antes de ascender ao céu, o Mestre deixa aos discípulos Suas últimas instruções, tendo em vista o fato de que eles permaneceriam no mundo, e deveriam colocar em prática todas as coisas que haviam aprendido com Ele. Em linhas gerais, os evangelistas registram essas últimas instruções, que dizem respeito, primeiro, à pregação das boas novas por todo o mundo, a toda criatura, levando o arrependimento e o perdão dos pecados no nome de Jesus Cristo, para todos os que crerem; ao cumprimento da promessa do Espírito Santo, que seria derramado sobre os discípulos, capacitando-os a cumprir essa missão, poucos dias depois que o Senhor voltasse para o céu; e à promessa de que um dia Ele voltará, mas, até lá, estará com eles até o fim. Assim, após dar-lhes estas últimas instruções, estando pela última vez reunidos no Monte das Oliveiras, dali o Salvador ascende ao céu, à vista dos discípulos, e estes voltam para Jerusalém, onde aguardarão serem revestidos de poder para saírem pelo mundo e cumprir o mandado do Senhor Jesus (Lc 24.50-52; At 1.6-12; Mc 16.19). 

CONCLUSÃO Se, ao meditar sobre a paixão de nosso Senhor Jesus, podemos nos alegrar sobre o fato de que, apesar de ter padecido injustamente, Ele fez tudo isso para cumprir a vontade do Pai e nos resgatar de nossos pecados e nos assegurar a vida eterna; quanto maior alegria deveria produzir em nós a Sua ressurreição, pela qual Ele venceu todas as coisas e nos assegura que nada, nem mesmo a morte, poderá nos separar do amor de Deus.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 

Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

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