29 maio 2025

009-Uma última viagem - Lição 09[Pr Afonso Chaves]29mai2025

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LIÇÃO 9 

UMA ÚLTIMA VIAGEM 

TEXTO ÁUREO: “E percorria as cidades e as aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém” (Lucas 13.22) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 18.31-34 

INTRODUÇÃO O ministério de Jesus caracterizou-se por um deslocamento constante, principalmente entre as regiões da Judeia e Galileia, passando por Samaria; embora se detivesse mais na Galileia, em face das perseguições dos judeus. Mas, depois de pregar, ensinar e operar inúmeros milagres nas vizinhanças do mar da Galileia, Jesus inicia sua última viagem para Jerusalém, passando por Samaria e além do Jordão, deixando um rastro de misericórdia e operação de maravilhas, ao mesmo tempo que anuncia estar chegando a hora de Sua morte e ascensão, e prepara os Seus discípulos para esse momento. 

I – JESUS CONFIRMA SUA IDENTIDADE (MT 16.13-19) Tendo em vista a necessidade de Seus discípulos estarem conscientes de que deveriam continuar a obra de pregação do Evangelho do Reino após Sua ascensão, Jesus certificou-se de que eles estivessem plenamente convictos e confiantes em relação a quem Ele era e de como permaneceriam unidos a Ele. Em Tiberíades, ao interrogar os discípulos sobre quem acreditavam ser Ele, Jesus louva a confissão de Pedro, porquanto este havia falado não de si mesmo, nem em apenas em seu próprio nome, mas segundo a revelação do Pai e em nome dos demais discípulos, como também de todos aqueles aos quais agradasse a Deus revelar este mistério. Sobre a confissão: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo, o Senhor Jesus declara que edificaria a Sua igreja, e esta seria inabalável, pois nem as portas do inferno (isto é, da morte e da sepultura) prevaleceriam contra ela. Com estas palavras, o Senhor relaciona Seus discípulos conSigo mesmo, e implica a Sua morte e vitória na ressurreição, pela qual se tornaria o fundamento inabalável da igreja, tal como a pedra da profecia que, rejeitada pelos edificadores quando os principais dos judeus entregaram Jesus à morte, seria estabelecida por Deus como a principal de esquina na Sua ressurreição, para que os que n’Ele cressem não fossem abalados (cf. At 4.10-12; 1 Pe 2.4-8; Is 28.16). Do mesmo modo, ao prometer que entregaria a Pedro as chaves do reino dos céus (como de fato entregou a toda a igreja), o Senhor está antecipando Sua ascensão, bem como afirmando que os discípulos continuariam a Sua obra, pois a igreja permaneceria neste mundo até o fim dos tempos e, através do Espírito Santo que lhe seria dado, receberia tanto a compreensão dos mistérios do reino dos céus (que enquanto esteve com eles o próprio Jesus lhes administrava), como o poder e a autoridade para anunciá-los às nações, abrindo assim as portas do reino, pelo arrependimento e perdão dos pecados que há no nome de Jesus, a todas as nações (Lc 11.52; Mt 21.42-44). 

II – JESUS ANUNCIA SUA PAIXÃO (MT 16.20-28) Como parte da preparação dos discípulos para o momento que se aproximava, Jesus começa, a partir dessa revelação, a instrui-los quanto à necessidade da Sua morte, porquanto havia sido determinada pelo próprio Deus, e revelada de antemão nas Escrituras. Em outras  palavras, os discípulos precisavam entender que a morte de seu Mestre não seria o resultado de uma conspiração de judeus e romanos, mas que através dela Jesus cumpriria o propósito de Deus de salvar a muitos, e que à Sua morte se seguiria a Sua ressurreição (cf. Lc 13.31-33; Mc 10.32-34, 45). De fato, para os próprios discípulos pareciam muito estranhas essas palavras, pois, em razão das circunstâncias políticas sob as quais os judeus se encontravam naquele contexto, e de uma interpretação equivocada das profecias, segundo a qual esperavam que o Messias fosse um líder militar que viria para libertá-los do jugo dos romanos e subjugar todas as nações a um reino deste mundo estabelecido em Israel. Tal expectativa pode ser percebida em diversos episódios envolvendo os discípulos; e não é de se admirar, portanto, que considerassem ser absolutamente necessário que o Mestre permanecesse vivo para que o reino de Deus pudesse se manifestar na sua glória. Contudo, o Senhor não apenas repreendeu Pedro por sugerir que o Mestre deveria fugir à cruz, mas também exortou Seus discípulos a seguirem o Seu exemplo, pois somente assim se tornariam de fato participantes da glória reservada àqueles que confessam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (cf. Jo 12.24-26). 

III – A ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM Dentre os muitos sinais e maravilhas operados durante esse momento final do Seu ministério público, há que se destacar o milagre da ressurreição de Lázaro, que foi de especial importância para comover os judeus de Jerusalém e das imediações, uma vez que Betânia, onde havia se operado esse milagre, ficava próxima da capital. Em consequência disto, ao chegar em Jerusalém na proximidade da Páscoa, uma multidão de judeus saiu ao encontro de Jesus para recebê-lo com aclamação e júbilo; ao mesmo tempo em que gentios prosélitos, que haviam subido até lá para comemorarem a festa, também O procuravam quando chegou em Jerusalém (Jo 11.17-19, 45; cf. Jo 12.17-19, 21-23). Por sua vez, a recepção calorosa que Jesus recebeu da multidão também provocou desespero no coração dos líderes religiosos da nação. Convencidos estes de que os romanos poderiam destituí-los de suas posições ao verem a multidão aclamando Jesus, decidiram que Ele deveria ser morto, e desde então se espalhou entre os judeus a notícia de que estavam à Sua procura – provavelmente já com a proposta de recompensar qualquer denúncia que levasse, na ocasião propícia, ao aprisionamento de Jesus. E aí temos a oportunidade de que Judas, dando lugar ao diabo, cederia à cobiça para trair o Mestre (cf. Jo 11.46-57; Mt 26.14-16). 

CONCLUSÃO Embora, mesmo com todas as exortações que o Mestre fez aos discípulos ao longo do caminho para Jerusalém, estes se desapontassem e entristecessem quando todas estas coisas se cumpriram; a palavra havia sido semeada em seus corações de tal modo que a fé deles não desfaleceria e, quando da ressurreição, seria renovada através da alegria que a compreensão de que tudo havia se cumprido fielmente, tal como o Senhor lhes anunciara de antemão.

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23 maio 2025

008-Os milagres de Cristo - Lição 08[Pr Afonso Chaves]22mai2025


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LIÇÃO 8 

OS MILAGRES DE CRISTO 

TEXTO ÁUREO: “E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mateus 8.16-17) 

LEITURA BÍBLICA: MARCOS 6.54-56 

INTRODUÇÃO Tendo considerado alguns aspectos importantes do ministério de pregação e ensino de Jesus, na lição de hoje estudaremos os Seus milagres. O fato de os quatro evangelhos registrarem muitos milagres operados pelo Salvador ressalta a importância dessas demonstrações de poder, tendo em vista, dentre outros, os seguintes propósitos: servirem de testemunho da identidade e missão de Cristo; manifestar a compaixão de Deus pelos aflitos pelo pecado e suas terríveis consequências; e estabelecer um modelo de ministério a ser seguido pelos Seus discípulos. Embora algumas denominações evangélicas deem ênfase excessiva a um desses propósitos em detrimento dos demais, pretendemos apresentar uma visão equilibrada, à luz de toda a evidência bíblica, e não apenas parte dela. 

I – OS MILAGRES CONFIRMAM A IDENTIDADE E A MISSÃO DE CRISTO (MT 11.1-6) Segundo as profecias do Antigo Testamento, o Messias prometido por Deus seria ungido com o poder do Espírito Santo para operar muitos milagres e maravilhas (Is 35.5-6; 53.4-6). O ministério de Jesus foi poderoso não somente por Seus ensinamentos, mas também pelos sinais, prodígios e maravilhas que operou. A admiração e o respeito por Jesus entre o povo aumentava na medida em que Seus milagres se multiplicavam; até mesmo os príncipes dos judeus, como Nicodemos e Jairo, foram convencidos da autenticidade do ministério de Cristo em razão dos Seus poderosos milagres (Mc 2.9-12; Mt 8.23-27; Jo 3.1-2; 9.29-33; 11.43-45). Com isso, a popularidade do Seu ministério era alavancada de forma tremenda, e grandes multidões vinham até Ele trazendo seus enfermos para serem curados, de modo que com frequência precisava se retirar para lugares desertos a fim de ter privacidade com o Pai ou escapar do louvor dos homens (Lc 5.12-16; Jo 6.14-15, 24-27). Mas, mesmo diante dos milagres maravilhosos operados por Cristo, muitos não creram, por diversos motivos, ainda que falsos. Os habitantes de Nazaré, por exemplo, duvidaram de que Jesus fosse o Messias em virtude da familiaridade que tinham com a Sua humanidade, e, apesar de terem ouvido que Ele havia operado milagres em outras cidades da Galileia, recusaram-se a honrá-l’O sequer como profeta (Mc 6.1-6). Da parte dos escribas e fariseus, quando não rejeitavam a procedência dos milagres que Jesus operava, não receando blasfemar contra o Espírito Santo, recusavam-se a reconhecer que Jesus havia sido enviado por Deus, alegando falsamente que Ele quebrantava a Lei (Mt 12.22-28). 

II – OS MILAGRES MANIFESTAM A COMPAIXÃO DE DEUS (LC 7.11-17) No episódio que aqui destacamos, fica bastante clara a motivação do Senhor Jesus em operar milagres. Ao contemplar a dor daquela viúva pela perda do seu único filho, Sua reação imediata foi a de compaixão – demonstrando assim Sua sensibilidade e comoção pelas aflições que assolam a vida humana neste mundo, e o Seu desejo de trocar a tristeza e desolação do homem por alegria e vida abundante. Não sem razão, todos os evangelistas registram de que maneira maravilhosa aqueles beneficiados pelos milagres de Cristo expressavam Sua gratidão e felicidade (Mt 9.35, 36; Lc 13.17; Jo 12.17-18). A geração que presenciou o ministério de Jesus era terrivelmente assolada por muitas moléstias e deficiências físicas, e, ao mesmo tempo, era totalmente desprovida de sofisticados recursos médicos e farmacêuticos. Portanto, o sofrimento provocado pelas enfermidades era praticamente inconsolável até a manifestação da compaixão do Pai por meio de seu Filho Jesus Cristo. Paralíticos, coxos e cegos cujas vidas eram prisioneiras da limitação física e da mendicância encontraram em Cristo cura e libertação. Leprosos e oprimidos pelo diabo, estigmatizados pela rejeição social e religiosa, encontraram em Cristo cura e restauração da sua dignidade (Mc 5.15-20). Cegos, mudos e surdos, cujas vidas eram privadas de perceber completamente a criação divina à sua volta e de relacionarem-se livremente com os seus semelhantes, encontraram em Cristo a liberdade que tanto ansiavam. E os mortos, que foram ressuscitados por Cristo, receberam mais uma chance de viver para a glória de Deus. 

III – OS MILAGRES ESTABELECEM UM MODELO PARA O MINISTÉRIO (MC 16.14- 20) Ao longo do Seu ministério, Jesus treinou e capacitou os Seus discípulos para continuarem Sua obra ministerial. Ao lermos o livro de Atos dos Apóstolos, vemos que, depois de confirmados com o revestimento do Espírito Santo, não somente os apóstolos, mas os discípulos em geral foram bem-sucedidos em proclamar o Evangelho, amparados por poderosas manifestações do poder de Deus (At 5.14-16; 6.7; 8.4-8). Na verdade, o próprio Jesus havia declarado que esses sinais miraculosos seguiriam aos que cressem, em testemunho da veracidade do Evangelho, e cremos que isto não se limita àquela primeira geração de cristãos, mas é perfeitamente válido e aplicável aos cristãos da atualidade. Não podemos limitar a necessidade dos milagres à simples circunstância de que o Evangelho seria uma novidade para o mundo de dois mil anos atrás, e por isso os milagres autenticariam a sua mensagem diante dos povos que nunca haviam ouvido falar de Cristo (Mc 16.14-20). Isto seria limitar o propósito dos milagres, como se Deus tivesse tido compaixão do homem para curá-lo apenas nos tempos de Cristo, ao passo que, não obstante os avanços da medicina, o homem moderno é igualmente assolado por toda sorte de enfermidades, e por isso não menos carente da compaixão de Deus também neste sentido. 

CONCLUSÃO Jesus Cristo é o mesmo, e continua se importando e compadecendo das almas que, além de oprimidas pelo pecado, também são assoladas pelas enfermidades. Se cremos que Deus nos confiou o ministério da reconciliação, e que por isso somos embaixadores de Cristo, creiamos também que aqu’Ele que nos enviou não nos desamparará, mas, se assim quiser, e como Ele quiser, continuará operando sinais e maravilhas, em confirmação à palavra da salvação.

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16 maio 2025

007-Jesus confronta a falsa religiosidade - Lição 07[Pr Afonso Chaves]16mai2025

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LIÇÃO 7 

JESUS CONFRONTA A FALSA RELIGIOSIDADE 

TEXTO ÁUREO: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mateus 23.13) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 23.1-13 

INTRODUÇÃO Tendo estudado algumas características fundamentais dos ensinos de Cristo, na presente lição vamos estudar o embate resultante do confronto entre o Seu ensinamento com o dos fariseus. De um lado estava Jesus, instando uma legítima espiritualidade baseada no amor e na prática da verdade; do outro, os fariseus, habituados a uma religiosidade exterior baseada em uma interpretação equivocada das Escrituras e obscurecida por suas tradições, e mais preocupados em manter uma aparência de piedade diante dos homens. O confronto entre ambos seria inevitável, pois a diferença essencial entre ambas as formas de ensino era que um não passava de religiosidade morta, enquanto o outro consistia no princípio indispensável para a verdadeira vida com Deus. 

I – CONFRONTANDO A HIPOCRISIA (MT 23.1-4) A cadeira de Moisés significava a autoridade para interpretar e ensinar a Lei que os escribas e fariseus reivindicavam para si. No passado, era aos sacerdotes e profetas que incumbia essa autoridade, mas, nos dias de Jesus, eram os escribas (aqueles que copiavam as Escrituras) e fariseus (que eram extremamente rigorosos na aplicação da Lei) que exerciam maior influência na formação religiosa do povo, através de seus mestres ou doutores que eram chamados de rabinos. Contudo, A influência destas autoridades religiosas sobre os judeus naquela época era extremamente forte e, por isso, nesta passagem vemos o Senhor confrontando diretamente suas interpretações distorcidas da Lei, bem como as novas regras por eles acrescentadas ao código mosaico. Eles cultivavam uma mentalidade do tipo “dois pesos e duas medidas”, visto que impunham maior rigor sobre seus discípulos no tocante ao cumprimento da Lei, do que sobre eles mesmos. Os fariseus e escribas manejavam a Lei conforme lhes era conveniente, e não com temor de Deus; seu ensino era, de fato, um fermento que contaminava a pura e verdadeira palavra de Deus (Mt 16.6-12; 15.1-3, 7-11, 17-20). A hipocrisia desses líderes religiosos era tão explícita que acabava servindo de pedra de tropeço para o povo comum, que não observava nos escribas e fariseus a prática do que eles mesmos ensinavam, fazendo a Lei de Deus parecer um fardo pesado e insuportável, cuja obediência era desestimulada pela negligência desses líderes. Assim, em lugar da idolatria que antes havia sido a maior causa de tropeço do povo de Deus, nos tempos de Jesus era a hipocrisia que havia se tornado um dos grandes pecados de Israel, que o Senhor teve de confrontar e condenar diversas vezes. Ao que parece, a vergonha moral dos antepassados do povo de Deus havia sido substituída por um orgulho derivado de uma falsa religiosidade, destituída de genuína virtude interior (Lc 16.13-18; Jo 8.31-37; 9.26-34). 

II – CONFRONTANDO O AMOR AO LOUVOR DOS HOMENS (MT 23.5-12) Um dos aspectos principais da falsa religiosidade dos escribas e fariseus combatidos por Jesus era o amor que tinham pelo louvor dos homens, ou pela gloria deste mundo. Toda performance religiosa dos escribas e fariseus visava impressionar as pessoas à sua volta e obter o seu reconhecimento, que recebiam na forma de elogios, convites, privilégios e posições de destaque na sociedade. Os escribas e fariseus se consideravam como pertencentes a uma classe de pessoas notáveis e superiores e, por isso, exigiam que seus compatriotas os tratassem com a máxima reverência (Mt 6.1-7, 16-18; Jo 5.37-47; 12.42, 43). Sendo assim, Cristo Jesus, o verdadeiro Mestre de Israel, ao confrontar a hipocrisia desses líderes religiosos, também expõe a causa dessa atitude tão reprovável e escandalosa – qual seja, eles assim agiam porque não buscavam a glória que vem de Deus, segundo a qual teriam ensinado e vivido de acordo com a verdade, e servido ao próximo em humildade, que é a característica do verdadeiro mestre no reino dos céus. Tudo o que desejavam era uma justiça de que pudessem se gloriar diante dos homens, e a riqueza e poder advindos desse reconhecimento. O amor à proeminência sempre resultará em alguma forma de manipulação e opressão, enquanto o genuíno amor ao próximo resultará em serviço humilde. Por isso Jesus é o modelo perfeito de liderança, pois toda a Sua vida foi movida pela glória Deus e pelo serviço de amor ao próximo (Jo 13.12-17; Lc 22.24-27). 

III – CONFRONTANDO OS FRUTOS DA FALSA RELIGIOSIDADE (MT 23.13-36) A mentalidade religiosa vigente entre os judeus, graças à hipocrisia e amor à glória deste mundo dos seus mestres, reproduzia e perpetuava hábitos reprováveis cuja gravidade era um claro indício do quão distantes e separados os israelitas estavam de Deus e de como a religião, quando deturpada por falsos mestres, pode, ao invés de conduzir o homem a Deus, levá-lo em sentido diretamente oposto. O conhecimento e a posição influente dos escribas e fariseus acabaram servindo como meios para que eles manipulassem e explorassem a boa-fé de viúvas ingênuas, usar o nome de Deus em vão em juramentos sem real significado, valorizar a prática exterior da Lei ao verdadeiro espírito de piedade e santificação para com Deus; perpetuar a desonra aos verdadeiros profetas de Deus como fizeram os seus antepassados (Jo 9.13-17; 5.16-18; 10.25-31). Finalmente, o fruto mais terrível dessa atitude religiosa, que, tanto mais pretendendo se passar por religião é ainda mais afrontosa a Deus, seria o próprio castigo que estava reservado àquele povo por se recusar a dar ouvidos à verdade; lamentavelmente, a hipocrisia e o amor à glória deste mundo falaram mais alto no coração da maioria dos judeus, até que a justiça e a ira de Deus os alcançaram. E assim, a partir do que sucedeu a este povo, Jesus já antecipou para todo aquele que deseja entrar no reino dos céus que, do mesmo modo, a verdadeira religião consiste em amar e praticar a piedade, e não simular sua aparência perante os homens; e que tem mais valor para Deus aquele que busca a verdadeira justiça, do que aquele que simula não precisar buscá-la por acreditar tê-la (Mt 21.28-32; Lc 15.7, 10). 

CONCLUSÃO Precisamos considerar com muito cuidado todo confronto promovido por Cristo aos falsos ensinamentos dos fariseus e escribas para que nos guardemos contra as perversões da falsa religiosidade cometidas em nossa geração. Não podemos nos esquecer de que também um juízo mais severo está reservado para aqueles que devem ensinar o caminho da verdadeira religião aos homens, não apenas pelas suas palavras, mas pelo seu exemplo.

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13 maio 2025

006-Os ensinamentos de Jesus - Lição 06 [Pr Afonso Chaves]10mai2025


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LIÇÃO 6 

OS ENSINAMENTOS DE JESUS CRISTO 

TEXTO ÁUREO: “... em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não o viram, e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram” (Mateus 13.17) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 6.20-45 

INTRODUÇÃO Esta lição apresenta um dos elementos mais relevantes do ministério de Jesus Cristo: o Seu ensinamento. Embora os Seus maravilhosos milagres fossem os principais responsáveis pela rápida expansão da popularidade do Seu ministério, é nos Seus ensinamentos que encontramos revelações transformadoras para os nossos corações. Basicamente, nosso Mestre se ocupava em ensinar sobre o reino de Deus e a Verdade. Seus ensinamentos sobre o Reino abordavam o novo modo de vida de todos os que desejassem fazer parte dele, enquanto os Seus ensinamentos sobre a Verdade, a revelação da Sua identidade gloriosa. 

I – A VERDADE ACERCA DO REINO DE DEUS A partir do texto proposto para leitura bíblica, queremos destacar três temas que caracterizam a experiência ou vivência do reino de Deus aqui na terra, tal como proclamada por Cristo neste famoso sermão: a felicidade, o amor e a humildade. A abordagem que Jesus fez destes temas não foi nada convencional, pois contrariava totalmente a mentalidade predominante não apenas entre os gentios, mas também entre os judeus. A felicidade dos cidadãos do reino dos céus está baseada no fato de serem herdeiros de uma justiça perfeita, que somente Deus pode lhes dar, e que não lhes será negada, desde que perseverem até o fim em buscá-la e esperar nela, ainda que nesta vida tenham de padecer injustiças pelas mãos dos homens (Lc 6.20-23; cf. Mt 6.33; Lc 12.32; Mt 24.13). Outro tema central nos ensinamentos de Jesus que merece nosso apreço é a caridade, ou amor. O amor que Jesus pregava não era um sentimento, mas o cumprimento de tudo quanto está prescrito na Lei e nos Profetas, cuja suma é amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Quem ama a Deus obedece aos Seus mandamentos, e quem ama ao próximo não lhe faz o mal, mas antes o bem que deseja seja feito a si mesmo. O amor proposto por Cristo é radical e revolucionário para os padrões até do judaísmo, visto que sua aplicação estende-se às pessoas impossíveis de se amar (inimigos, caluniadores, perseguidores e acusadores). Este amor é a expressão máxima ao mundo da nossa legítima comunhão com Deus por meio de Cristo (Lc 6.27-36; cf. Mt 22.34-40; Jo 13.34-35). Agora vejamos a humildade proposta por Cristo aos Seus seguidores. À luz do ensinamento do Mestre, a humildade do reino dos céus é aquele senso de limitação, fraqueza e incapacidade que abate toda presunção humana diante da glória e graça de Deus, que permite ao verdadeiro cidadão do reino sujeitar-se ao senhorio de Cristo e fazer-se Seu discípulo, assim como sujeitar-se ao próximo como superior a si mesmo; é a virtude pela qual recebemos com alegria as adversidades, confiando-nos ao cuidado de Deus, e pela qual recebemos uns aos outros em misericórdia (Lc 6.40-42; cf. Mt 11.28-30; 16.24-27). 

II – A VERDADE ACERCA DA PESSOA DE CRISTO Além de ensinar verdades a respeito do reino de Deus que contrariavam totalmente o senso comum, e incomodavam o senso religioso de então, Jesus também se apresentava não apenas como um Mestre, mas como Senhor, Cristo e Salvador. A revelação desta verdade levou os fariseus a considerar Jesus como blasfemo, pois a soberania e divindade implícita nestas qualidades eram atribuídas exclusivamente a Deus, e aqueles mestres do povo de Israel não conseguiam enxergar esta verdade nas Escrituras. Por isso resistiram e contenderam contra Cristo até o fim, baseados nisto que consideravam uma blasfêmia, mas aqueles a quem aprouve a Deus revelar esta verdade não apenas creram, mas confessaram e não negaram que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (cf. Mt 16.13-16; 26.63-65; Jo 6.67-69). A verdade que Cristo revelou acerca de Si mesmo é a verdade acerca do próprio Deus, pois o Filho veio revelar o Pai em Si mesmo. Toda a Sua obra só pode ser compreendida à luz não apenas do caráter e da vivência do reino dos céus, mas através da plenitude de graça e verdade que foram manifestas no caráter glorioso, santo e divino do Verbo encarnado. É em virtude dessa gloria pessoal do Filho de Deus que o reino de Deus, sendo inaugurado no mundo, através da pregação do Evangelho pode ser levado a todas as nações e operou eficazmente em todo aquele que creu no nome de Jesus Cristo (cf. Jo 1.14, 18; Mt 28.18-20). 

III – COMO VIVER OS ENSINAMENTOS DE CRISTO Finalmente, devemos considerar que os ensinamentos de Cristo não consistiam em uma lição meramente teórica, que deveria ser recebida e crida como simples enunciados de um credo com os quais se pode concordar intelectualmente ou mesmo emocionalmente, sem que nenhum efeito real se deva obter na vida daqueles que os recebem. Longe de ensinar palavras vazias, o Senhor Jesus falava com autoridade, o que significa que seu ensino demonstrava a propriedade daquele que conhecia, de fato, as coisas pertencentes ao reino de Deus. E com esta propriedade ensinou, não apenas as multidões capazes de compreender apenas os elementos mais básicos do reino dos céus, mas também os discípulos aos quais nada ocultava (Mt 7.24-29; 13.10-15). Seja como for, Jesus falava de coisas que diziam respeito a uma realidade espiritual da qual os homens eram convidados a participar não apenas crendo, mas submetendo-se a esses ensinamentos, que na maioria das vezes exigiam uma mudança radical em relação à realidade física e religiosa até então vivida pelos que eram abordados pelo Mestre e confrontados com a Sua palavra. Afinal, não se tratava de uma nova corrente religiosa ou filosofia de vida passível de conformação ao velho modo de vida do judaísmo – ou seja, não era remendo novo em tecido velho, nem vinho novo em odre velho, mas nada mais nada menos que o próprio reino dos céus, há tantas gerações prometido e esperado, que agora havia se manifestado; o tesouro escondido que havia sido encontrado; e, feitas as contas, toda renúncia, todo esforço, todo gasto seria abundantemente recompensado (Mt 11.12; 19.16-29). 

CONCLUSÃO Os ensinamentos de Cristo ocupam uma posição de destacada importância no Seu ministério em virtude do Seu poder de esclarecer e tornar aqueles que os recebem em participantes da virtude do reino dos céus, não só neste tempo presente, mas também na eternidade vindoura.

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10 maio 2025

005-Início do ministério de Jesus - Lição 05[Pr Afonso Chaves]30abr2025

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LIÇÃO 5 

INÍCIO DO MINISTÉRIO DE JESUS 

TEXTO ÁUREO: “O povo que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos assentados na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mateus 4.16) 

LEITURA BÍBLICA: MATEUS 4.17-25 

INTRODUÇÃO Após ter se apresentado junto às águas do Jordão para ser batizado, e ali ter recebido os testemunhos tanto do precursor, João, como do próprio Deus, Jesus havia sido publicamente manifestado a Israel, e em breve começaria o Seu ministério que, desde o início, seria assinalado com grande autoridade e poder. Antes, porém, de caracterizarmos alguns desses feitos, queremos nos deter em dois episódios de especial importância para o início do ministério de Jesus: a tentação no deserto e a escolha dos primeiros discípulos, ou apóstolos. 

I – VITÓRIA SOBRE O DIABO NA TENTAÇÃO (MT 4.1-11) Os três evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) informam-nos que, quase imediatamente após o batismo, o Senhor Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo. Portanto, o propósito deste relato é demonstrar que, uma vez achado na semelhança da nossa carne e natureza, Cristo devia ser tentado em todas as coisas, assim como nós, mas sem pecado, a fim de provar ser fiel sumo sacerdote, capaz de efetuar a eterna e perfeita salvação dos pecadores (cf. Hb 2.18; 4.15). Embora não seja o primeiro, nem o último confronto entre o Salvador e o diabo registrado nos Evangelhos, este é o episódio que melhor ilustra a vitória de Cristo sobre o diabo na tentação – naquilo em que a humanidade, representada em Adão e Eva, havia sido vencida pela antiga serpente. E, ainda que Cristo não poderia ser tentado pelo mal como são os filhos dos homens, as tentações com que Satanás o assaltou nesta ocasião são típicas e representativas de toda forma de engodo pelo qual o pecado se manifesta no mundo (cf. 1 Jo 2.16). Assim, na primeira tentação, Satanás se vale da fome que o Salvador experimentou ao final dos quarenta dias de jejum naquele deserto para sugerir que Ele usasse Seu poder, como Filho de Deus, para saciar a fome, que sem motivo aparente estava sofrendo: “Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães”. Mas a resposta de Cristo reflete Sua total confiança na palavra de Deus, e que não fora sem propósito que o Espírito Santo havia impelido Jesus até o deserto e O submetido àquela privação, que, em seu tempo, certamente seria suprida por Deus (Dt 8.1-5; cf. Mt 4.11; Mc 1.13). Procurando desvirtuar essa confiança, o diabo sugere que Jesus poderia então livremente se expor a qualquer perigo, uma vez que a mesma palavra de Deus assegurava absoluta e constante proteção ao Filho de Deus em todos os seus caminhos: “Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra”. Cristo rechaça esta sugestão por ser tão contrária à natureza de Deus quanto a anterior, pois seria o mesmo que testar a fidelidade e bondade de Deus por mera vaidade ou presunção. Por fim, o diabo oferece uma proposta ao Salvador: conceder-Lhe os reinos deste mundo, e a sua glória, em troca de um simples ato de adoração; ao que Cristo repele o adversário por tão afrontosa injúria ao mandamento: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás” (cf. Dt 6.13). 

II – OS PRIMEIROS DISCÍPULOS (LC 5.1-11) À luz do relato de João, os primeiros discípulos de Jesus foram apresentados a Ele logo nos primeiros dias após o Seu batismo junto ao Jordão, pois ali se achavam como ouvintes e seguidores de João Batista (Jo 1.35-40; Lc 4.37-44). Assim, o milagre que Lucas apresenta no texto em epígrafe ocorreu em um momento posterior, quando Jesus já vinha sendo seguido por uma crescente multidão, dentre a qual se distinguiam esses discípulos, que ainda exerciam sua profissão de pescadores (cf. Lc 4.14-15; Mt 4.12; Mc 1.14-15). Embora todos os três sinóticos relatem a chamada de André e Pedro, Tiago e João, somente Lucas nos oferece um contexto mais detalhado do milagre que lhe serviu de ocasião, permitindo-nos vislumbrar como aqueles pescadores foram impactados pelo poder de Cristo, a ponto de abandonarem sua atividade ordinária para seguirem, sem reservas, a missão extraordinária para a qual o Senhor os capacitaria (cf. Mt 4.18-22). Notemos, porém, que somente em um momento posterior, estes e mais alguns seriam separados por Cristo dentre a multidão daqueles que O seguiam e nomeados como apóstolos – mais precisamente, por ocasião do chamado “Sermão do Monte” (cf. Lc 6.12-16). Destes doze, conhecemos ainda o relato acerca da chamada de Mateus (ou Levi), que havia sido um publicano (cobrador de impostos para o Império Romano), e de Filipe e Natanael (Lc 5.27-29; Jo 1.43-51). 

III – O PRIMEIRO SINAL MIRACULOSO (JO 2.1-11) Já observamos que o ministério público de Cristo caracterizado nos evangelhos sinóticos tem como ponto de partida o aprisionamento de João – quando então Jesus deixa a Judéia, onde já fazia discípulos e inclusive batizava, e passa a ministrar mais abundantemente nas cidades em torno do Mar da Galileia, onde pregava, ensinava e operava milagres, atraindo uma imensa multidão, tudo em cumprimento à profecia (cf. Jo 3.22-24; Mt 4.12-17, 23-25). Contudo, o primeiro milagre operado por Jesus foi testemunhado por um público bem menor, ainda que não tenha sido menos eficaz em revelar o poder e a glória de Cristo. É João quem nos relata que, ainda nos primeiros dias após ter sido batizado, Jesus, encontrando-se na Galileia, foi convidado a uma festa de casamento que se realizava em Caná. Ali, segundo a narração do evento, em presença de Seus discípulos, o Senhor operou o milagre da transformação da água em vinho, que não apenas assegurou que as bodas se celebrassem com a devida alegria, proporcionando aos convidados uma quantidade abundante de um vinho excelente; mas também surpreendeu os discípulos com uma primeira demonstração do poder de Cristo sobre a natureza e a matéria – isto é, Seu poder de operar milagres – mediante o qual passaram a crer verdadeiramente n’Ele (Jo 2.1-11). 

CONCLUSÃO Os acontecimentos que assinalam o início do ministério de Jesus apontam também para a consumação da Sua obra, pois na tentação temos o prenúncio da Sua vitória final sobre o diabo na cruz; na chamada dos discípulos, a preparação daqueles que levariam a boa nova da salvação até os confins da terra; e, nos primeiros milagres, a demonstração da virtude do reino dos céus, que havia primeiramente se manifestado em Cristo, mas que Ele prometeu que acompanharia, até o fim, aqueles que n’Ele cressem.

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