05 dezembro 2023

011-O liberalismo moral e suas heresias - Heresias Lição 11[Pr Afonso Chaves]05dez2023

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LIÇÃO 11 

O LIBERALISMO MORAL E SUAS HERESIAS 

TEXTO ÁUREO: “E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém” (RM 1.28) 

LEITURA BÍBLICA: ROMANOS 1.18-32 

INTRODUÇÃO Todo pecado pode ser definido como um mal em si mesmo, pois perverte a santidade de Deus e viola a Sua justiça. O homem natural pode forjar desculpas para justificar seu erro, ou diminuir a gravidade dos seus atos, comparando o seu caso ao de outros pecadores; mas, no fundo da sua consciência, não pode negar o quão condenável e detestável é o pecado aos olhos do Criador. O que temos visto em nossos dias, porém, são aqueles que não apenas “desculpam” o pecado, mas, numa completa inversão de valores, sob os mais variados argumentos, tentam apresentá-lo como um bem, recomendando-o e exigindo que outros o aprovem. Isto nos obriga não apenas a condenar esses pecados, mas a expor o caráter hediondo da atitude de chamar o mal de bem. 

I – O LIBERALISMO MORAL E SUAS RAÍZES As perversões morais de que falaremos nesta lição têm sua origem, como todo pecado, na inclinação corrupta do homem natural, no desejo arraigado de fazer aquilo que é mau aos olhos de Deus (Jo 3.19-20; Rm 8.7). Contudo, mais do que o fruto do coração escravizado pela concupiscência, essas perversões têm sido fomentadas através de uma mentalidade cuidadosamente engendrada e incutida em todas as esferas da sociedade, cujo fim é suprimir e perverter as noções morais mais básicas do indivíduo, substituindo-as por uma indiferença e acomodação, depois aceitação e aplauso e, por fim, participação e defesa ativa daquilo que, de outro modo, qualquer ser humano abominaria, condenando os que tais coisas praticam. Sem dúvida, acima e além de qualquer projeto de poder e controle social por parte de homens maliciosos e ambiciosos, está o próprio diabo, que engana todo o mundo, e que através dos seus agentes procura destruir o senso mais básico do que é certo e errado, de tal modo que as pessoas não cogitem sequer a possibilidade de estarem reprovadas aos olhos de Deus, tampouco que terão de responder um dia por esses atos diante d’Ele (Gn 3.22; Rm 2.1-6, 14-16). Na lição anterior, consideramos duas conseqüências de se admitir a teoria evolucionista; rejeitar a literalidade de Gênesis 1 e 2 põe em dúvida o testemunho de Deus sobre as origens e diminui grandemente a importância da vinda do Filho de Deus a este mundo como homem. Pois bem, uma terceira conseqüência que relacionamos aqui é a da perversão dos valores morais. Pois, se somos obra de um mero acaso, e estamos aqui sem nenhum propósito superior, então não importa se o que fazemos é moralmente certo ou errado; o que importa é se favorecerá ou não à nossa sobrevivência neste mundo. Não há mais lugar para a virtude – o amor, o altruísmo, a paciência e o sacrifício – mas apenas para um utilitarismo e materialismo egoísta; em outras palavras, é a seleção natural na sua forma mais crua, levada até as suas últimas conseqüências. Eis porque o evolucionismo é uma visão essencialmente ateísta e materialista do mundo: porque rejeita não apenas a criação, mas também a necessidade de existir um Deus, de uma revelação sobrenatural e de qualquer valor moral baseado nessa revelação, e de um juízo vindouro sobre os nossos atos. E, uma vez negadas estas verdades, o que resta é a dúvida, que rapidamente é substituída pelo relativismo e, enfim, pelo liberalismo moral (Sl 14.1; Ef 4.17-19). 

II – PERVERSÕES DA IDEOLOGIA DE GÊNERO Não há dúvida de que uma das áreas da moral mais visadas pelo maligno é a da sexualidade, pois, pecando o homem contra si mesmo, não se pode esperar dele qualquer escrúpulo em relação ao próximo, mas apenas uma busca egoísta pela sua própria satisfação, pelo que o faz se “sentir bem”. E a ideologia de gênero apresenta aquilo que antes se cometia às escuras por vergonha como uma questão de preferência, que, ao invés de reprimida, deveria ser assumida e considerada motivo de “orgulho”. As implicações desse pensamento são tão graves e numerosas, que aqui nos limitaremos a considerar apenas o que chamam de “gênero” e “orientação sexual”. Alegando que “homem” e “mulher” seriam apenas “construções sociais”, “estereótipos” impostos pela sociedade, religião e família, dizendo que um indivíduo é homem se nasceu com o órgão sexual masculino e, portanto, deveria se sentir atraído pelo sexo feminino – e vice-versa – a ideologia de gênero pretende separar o gênero e a orientação sexual do corpo masculino ou feminino, como se um indivíduo não apenas pudesse se sentir uma mulher, apesar de estar em um corpo masculino, mas também sentir-se atraído pelo sexo masculino – e vice-versa. Mas isto sim é uma construção mental imposta sobre a realidade, e que muitas vezes é adotada por indivíduos em conflito, não com o gênero e a orientação com que nasceram, mas com as perversões que procedem do seu coração pecaminoso. Assaltado pela concupiscência nesta área da moral, tal indivíduo só encontrará paz e alívio para o seu conflito sujeitando-se a Deus e resistindo ao diabo; e não se rendendo ao pecado, calando de vez os brados da sua consciência (Gl 5.17; 2 Pe 2.18-19; Tg 4.1-10). Quanto às definições de gênero e orientação sexual propostas por essa ideologia, trata-se evidentemente de uma recusa em aceitar uma realidade óbvia. Deus criou o ser humano macho e fêmea, e determinou que ambos se reproduzissem e enchessem a terra; esta determinação implica que a determinação do gênero está vinculada ao corpo, especialmente aos órgãos sexuais, sem os quais não há reprodução. E, como sem a atração de um pelo outro não há o ato em si, logo, a orientação sexual é definida pelo corpo também – do homem (e do seu corpo) pela mulher, e vice-versa (Gn 1.27-28; 2.18, 21-24). Desprezando o propósito sagrado da união entre um homem e uma mulher, com todas as bênçãos implicadas nessa união, a ideologia de gênero exalta o prazer sexual como um fim em si mesmo, a ser alcançado pela perversão da sexualidade – o que é um pecado veementemente condenado por Deus, assim como todas as demais formas de fornicação (Lv 18.22; Dt 23.17; 1 Co 6.9-11; Hb 13.4). 

III – PERVERSÕES DO ABORTISMO Outro movimento ideológico fortemente politizado, o abortismo promove a liberação do aborto, isto é, a interrupção da vida de um ser humano ainda no ventre de sua mãe, por qualquer motivo e em qualquer etapa da sua gestação. Alegam os abortistas que a mãe teria o “direito” de decidir se deseja ou não carregar dentro de si um “corpo estranho”, mas, para dissimular o seu desprezo pela vida humana, iniciaram uma ridícula discussão sobre quando a vida começaria, ou quando um bebê em formação deveria ser considerado humano e protegido contra o aborto. Mas o fato é que o abortismo, como fruto do evolucionismo e sua mentalidade egoísta, materialista e utilitarista, rejeita qualquer valor intrínseco à vida humana, em descarada contradição com a lei de Deus (Gn 9.6; Ex 20.13), que considera a vida de um bebê ainda por nascer igual à de um adulto, condenando o responsável por um aborto com a pena capital (Ex 21.22-23). Ao invés de considerá-lo como uma “massa” indefinida, Deus interage com o homem ainda no ventre, levando em consideração a sua condição pecaminosa, estendendo-lhe Sua graça para santificá-lo e separá-lo para o Seu propósito; e, no caso particular de Jesus, para que a plenitude da Sua graça e verdade, da Sua divindade, estivesse presente e fosse revelada aos homens ainda no ventre materno (Sl 139.13-16; Jr 1.5; Lc 1.15, 39-43). 

CONCLUSÃO O liberalismo moral exalta o pecado e produz no coração do homem uma rejeição à graça de Deus, que está pronto a nos ajudar em nossas fraquezas, e um endurecimento contra o evangelho, como se este fosse a causa, e não o remédio e a solução definitiva para suas incertezas e culpas.  

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO 
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira


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