28 abril 2021

005-Os herdeiros da promessa - Gálatas Lição 05[Pr Afonso Chaves]27abr2021

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LIÇÃO 5 

OS HERDEIROS DA PROMESSA 

TEXTO ÁUREO: “E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa”. (Gl 3.29) 

LEITURA BÍBLICA: GÁLATAS 3.17-29 

INTRODUÇÃO Os termos da aliança de Deus com Abraão não foram firmados sob as cláusulas da lei, até porque a base da relação entre Deus e Abraão era a fé. Desta forma, as bênçãos prometidas a Abraão foram ratificadas à sua posteridade nos termos da fé e não da lei. Porém, até que chegasse a posteridade de Abraão, para que a herança tivesse praticidade e validade, Deus colocou a todos debaixo da lei. 

I – A LEI NÃO INVALIDA O TESTAMENTO (VV. 17-19) É evidente que Abraão goza de prioridade sobre a lei, uma vez que ele veio quatrocentos e trinta anos antes. E, visto que a lei veio depois, ela não poderia modificar, tão pouco anular o testamento que Deus fizera e confirmara com o Seu servo. É um ponto que Paulo já havia apresentado no verso 15, que uma vez firmado um testamento, não se pode modificá-lo e nem anulá-lo. Parece redundante, mas é uma característica dos argumentos de Paulo, afim de deixar a ideia bem clara. Outro ponto discutido por Paulo é a questão da origem da herança que é objeto do testamento. Ou ela teve sua origem na promessa, ou na lei – há uma grande incompatibilidade entre essas duas. Se tem origem na lei, então ela deve ser alcançada por mérito humano; contudo, já foi mostrado que nenhum homem consegue obedecer a toda a lei; mas Abraão a recebeu de Deus, gratuitamente, por promessa. Por isso é apresentada, a partir verso 19, a função da lei, seu caráter temporário e a sua inferioridade em relação à promessa. Antes da lei o homem cometia pecado, porém não havia nele um caráter distintivo de transgressão – ou seja, a lei teve o objetivo de dar ao homem a consciência do seu erro; sob a lei ele sabe que cometeu o pecado e qual “tipo” de pecado cometeu. O termo usado por Paulo: “até que viesse...”, mostra o caráter temporário da lei. E a inferioridade dela está no fato de ter sido dada por anjos e posta nas mãos de um medianeiro (Rm 4.15; 5.20, 21). 

II – A LEI É INCAPAZ DE APERFEIÇOAR (VV. 20-23) Esta inferioridade da lei destaca ainda mais o distanciamento entre Deus e os homens. De fato, em nenhum momento houve uma real aproximação; sempre existiu entre o homem e Deus um terceiro de natureza humana, sempre tornando os trabalhos incapazes de aperfeiçoar aqueles que quisessem se aproximar de Deus e sempre apontando para a necessidade de um melhor concerto (Hb 8.6-8; 9.11, 12). Além disso, ainda havia o caráter bilateral da lei e, como a parte humana nunca conseguia cumprir com os preceitos, o concerto era constantemente quebrado; enquanto o caráter da promessa é unilateral: a promessa provém de Deus diretamente para o homem e sem condição, e como Deus não falha, o homem que tem fé sempre é favorecido. Portanto, a fragilidade da lei não existe na promessa, fazendo dela um melhor concerto. Contudo, a lei não é contra as promessas de Deus, pois, se ela pudesse dar vida ao homem, a justiça seria obtida através dela. Na realidade a lei é boa, porém o homem está sob pecado e ela não justifica o homem desse pecado – ao contrário ela o evidencia. Desta maneira, o homem ficou encerrado debaixo da lei até que a promessa pela fé se manifestasse. 

III – HERDEIROS DE DEUS CONFORME A PROMESSA (VV. 24-29) Se o homem não pode cumprir a lei, a posteridade de Abraão, à qual a promessa se referia, poderia, sim; afinal, o fim de toda a lei é Cristo, que não veio para ab-rogá-la, mas para cumpri-la. Desta maneira, a lei não deixou o homem livre e o guiou até Cristo, em quem está a verdadeira liberdade. Este é o sentido da palavra “aio” – um pedagogo que conduz o filho do seu Senhor (Mt 5.17; Rm 10.4-9). Mas depois que se manifestou a posteridade, já não estamos mais debaixo de aio. Enquanto criança, o homem tem necessidade de acompanhamento, mas, quando atinge a idade adulta, então ele já tem liberdade. Isso ocorreu com todos que foram batizados em Cristo e se revestiram d’Ele. Nesse caso, não há distinção de raça, sexo, classe social, pois todos são um em Cristo e, portanto, descendentes de Abraão e herdeiros conforme a promessa. 

CONCLUSÃO Embora Deus tenha encerrado todos os homens debaixo da lei, esta nunca invalidou o concerto que Ele havia firmado com Abraão; a lei teve sua validade até que se cumprisse a promessa. Enquanto a promessa ainda não estava revelada, foi a lei que conduziu o homem; porém, revelada a promessa, o homem ficou livre da lei para se tornar herdeiro da mesma promessa através de Cristo Jesus.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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