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LIÇÃO 10
ORIENTAÇÕES FINAIS
TEXTO ÁUREO:
“Perseverai em oração ... Andai com sabedoria para com os que estão de fora” (Cl 4.2, 5).
“Perseverai em oração ... Andai com sabedoria para com os que estão de fora” (Cl 4.2, 5).
LEITURA BÍBLICA: COLOSSENSES 4.2-18
INTRODUÇÃO
Chegamos ao final do estudo da epístola aos Colossenses, e na lição de hoje traremos à nossa reflexão as últimas palavras de Paulo dirigidas aos irmãos daquela igreja.
São orientações finais, para que os irmãos não se esquecessem de pontos práticos da vida cristã que são simples, mas essenciais à manutenção de uma vida de paz e agradável a Deus; além de considerações ou palavras particulares a respeito de irmãos que haviam se empenhado a seu lado e no desenvolvimento daquela igreja.
I – PERSEVERANÇA NA ORAÇÃO (VV. 2-4)
Nos versículos anteriores, o apóstolo havia se detido em orientações particulares aos crentes, de acordo com a posição ocupada por cada indivíduo em um contexto familiar.
Agora, ele passa a orientações gerais, dirigidas a todos, e que podemos entender que não se aplicam apenas a um contexto de igreja, mas ao cotidiano do cristão.
E a primeira delas é a respeito da oração. Todo aquele que crê em Deus e confessa a Cristo Jesus como Senhor reconhece a necessidade da oração assim como do alimento e da veste para o corpo.
É através da oração que o fiel se dirige ao Deus vivo, para apresentar seus cuidados e petições, rogar a misericórdia e clamar o socorro de Deus, bem como louvar e reconhecer a Sua grandeza e poder, além de render ações de graças – enfim, a oração é um aspecto essencial da vida cristã.
Mas o apóstolo aqui demonstra uma atenção especial a certa qualidade necessária à oração – a perseverança. “Perseverai em oração” é o seu ensino, e isto ele recomenda também a outras igrejas, em diferentes expressões (Rm 12.12; 1 Ts 5.17), pois o dever do cristão é “orar sempre, e nunca desfalecer” (Lc 18.1).
Não orar uma vez ou outra, ou apenas em ocasiões especiais, sem interesse naquilo em que expressamos para com Deus, mas com constância e insistência que indiquem nosso desejo sincero e senso de necessidade.
As Escrituras não definem essa perseverança em termos de quantas vezes ao dia, ou por quanto tempo, embora no passado houvesse um costume (Dn 6.10; Lc 1.10).
Mas não faltam razões para nos voltarmos para Deus em oração não apenas todos os dias, mas em muitas oportunidades, com os mais diversos propósitos: pedir, contemplar, agradecer, interceder.
À perseverança o apóstolo acrescenta o velar, ou vigiar com ações de graças sobre a oração, que significa que a oração não deve ser cumprida como um dever formal, ou como se esse momento com Deus não tivesse nenhuma influência sobre nossa atitude após a oração; mas é preciso ter fé e confiança naquilo que pedimos, esperando que Deus certamente nos atenderá (Mt 7.7-11; 1 Jo 5.14, 15), além de gratidão por Ele nos atender na Sua bondade, sabendo do que realmente precisamos (Mt 6.7, 8, 33-34; Rm 8.26, 32).
É necessário vigiar contra circunstâncias que podem nos levar à dúvida ou esquecimento quanto ao que oramos (Tg 1.6-8), ou a abandonar a esperança no socorro e providência de Deus – como, por exemplo, diante da tentação (Mt 26.41).
Nos versículos anteriores, o apóstolo havia se detido em orientações particulares aos crentes, de acordo com a posição ocupada por cada indivíduo em um contexto familiar.
Agora, ele passa a orientações gerais, dirigidas a todos, e que podemos entender que não se aplicam apenas a um contexto de igreja, mas ao cotidiano do cristão.
E a primeira delas é a respeito da oração. Todo aquele que crê em Deus e confessa a Cristo Jesus como Senhor reconhece a necessidade da oração assim como do alimento e da veste para o corpo.
É através da oração que o fiel se dirige ao Deus vivo, para apresentar seus cuidados e petições, rogar a misericórdia e clamar o socorro de Deus, bem como louvar e reconhecer a Sua grandeza e poder, além de render ações de graças – enfim, a oração é um aspecto essencial da vida cristã.
Mas o apóstolo aqui demonstra uma atenção especial a certa qualidade necessária à oração – a perseverança. “Perseverai em oração” é o seu ensino, e isto ele recomenda também a outras igrejas, em diferentes expressões (Rm 12.12; 1 Ts 5.17), pois o dever do cristão é “orar sempre, e nunca desfalecer” (Lc 18.1).
Não orar uma vez ou outra, ou apenas em ocasiões especiais, sem interesse naquilo em que expressamos para com Deus, mas com constância e insistência que indiquem nosso desejo sincero e senso de necessidade.
As Escrituras não definem essa perseverança em termos de quantas vezes ao dia, ou por quanto tempo, embora no passado houvesse um costume (Dn 6.10; Lc 1.10).
Mas não faltam razões para nos voltarmos para Deus em oração não apenas todos os dias, mas em muitas oportunidades, com os mais diversos propósitos: pedir, contemplar, agradecer, interceder.
À perseverança o apóstolo acrescenta o velar, ou vigiar com ações de graças sobre a oração, que significa que a oração não deve ser cumprida como um dever formal, ou como se esse momento com Deus não tivesse nenhuma influência sobre nossa atitude após a oração; mas é preciso ter fé e confiança naquilo que pedimos, esperando que Deus certamente nos atenderá (Mt 7.7-11; 1 Jo 5.14, 15), além de gratidão por Ele nos atender na Sua bondade, sabendo do que realmente precisamos (Mt 6.7, 8, 33-34; Rm 8.26, 32).
É necessário vigiar contra circunstâncias que podem nos levar à dúvida ou esquecimento quanto ao que oramos (Tg 1.6-8), ou a abandonar a esperança no socorro e providência de Deus – como, por exemplo, diante da tentação (Mt 26.41).
II – SABEDORIA NO TESTEMUNHO (VV. 5-6)
A segunda orientação geral feita por Paulo aos irmãos de Colossos é quanto ao que chamamos de testemunho cristão. Ele expressa sua preocupação com o escândalo, que devia ser evitado não só em relação aos irmãos, mas também diante dos incrédulos, “os que estão de fora” (cf. 1 Co 10.32).
Como já temos estudado ao longo deste trimestre, o cristão deve buscar o conhecimento e a sabedoria de Deus em Cristo, que lhe ensina como deve andar como que digno do evangelho em toda a sua maneira de viver.
Andar com sabedoria, portanto, é portar-se dignamente do Senhor Jesus, andando de acordo com os princípios do evangelho, opondo-se ao modo de viver néscio e indigno dos incrédulos e sabendo que a vontade de Deus é a santificação de tudo o que fazemos (cf. Ef 5.15-17).
Enquanto o mundo desperdiça e perde o tempo, jamais podendo recuperá-lo, o cristão, embora não possa recuperar o tempo perdido no passado, na medida em que entende a vontade do Senhor e a cumpre, dá a cada momento de sua vida o melhor aproveitamento possível.
Como a palavra é o meio mais distintivo do cristão, pelo qual ele pode tornar manifesto o evangelho e declarar o conselho de Deus aos que o ouvem, o apóstolo aqui recomenda o maior cuidado com aquilo que sai de nossas bocas. Um falar agradável não é necessariamente uma palavra que alegre ou compraza o que nos ouve, mas que contém graça, virtude para edificar, despertando no ouvinte, seja incrédulo ou crente, pensamentos e sentimentos condizentes com o evangelho (cf. Ef 4.29).
Não significa que o evangelho deve ser misturado com assuntos profanos ou exposto a circunstâncias e pessoas impenitentemente hostis (Mt 7.6); mas certamente a palavra de Cristo é aquilo que mais agrada e entretém o cristão, de tal modo que não lhe faltará oportunidade para comunicar essa graça àqueles com quem se relaciona ou conversa.
III – CONSIDERAÇÕES PARTICULARES E SAUDAÇÕES (VV. 7-18)
A epístola se encerra com uma seção bem maior do que as anteriores apresentadas nesta lição, onde o apóstolo se estende em orientações e recomendações acerca de vários irmãos e cooperadores, alguns já conhecidos dos colossenses.
Primeiramente, ele fala sobre os portadores da epístola – Tíquico e Onésimo – os quais também informariam aos irmãos acerca das condições em que Paulo se encontrava na sua prisão em Roma. Seu propósito era que os irmãos vissem sua prisão como um símbolo da sua sujeição a Cristo, de modo que seu ministério não estava sendo diminuído, mas engrandecido sob a circunstância de o apóstolo estar fisicamente detido entre quatro paredes (2 Co 6.4, 5; Fm 1.13; Ef 3.1).
Em seguida, ele envia saudações de vários irmãos que ou estavam também presos com ele ou apenas o acompanhavam voluntariamente (considerando que sua prisão era domiciliar, podendo ele receber todos quantos quisessem vê-lo): Aristarco, Marcos, Jesus ou Justo, Epafras, Lucas e Demas.
Sobre quase todos estes cooperadores, encontramos breves referências em outras epístolas, não sendo necessário reuni-las aqui. Consideremos apenas quão grande valor o apóstolo dedicava e quanta força e ânimo ele extraia da graça de Deus que operava nesses irmãos: “para mim têm sido consolação”. Uma das últimas palavras chama a atenção para o fato de que esta epístola, embora uma das mais breves do apóstolo, e de conteúdo altamente abreviado, é recomendada não somente à leitura dos colossenses, mas também das igrejas vizinhas – o que lhe dá o seu lugar por direito no cânon das Escrituras como útil para ensino e edificação da igreja de Cristo em todo o tempo.
CONCLUSÃO
Aqui encerramos o estudo de Colossenses, com a percepção de que o verdadeiro cristianismo não é uma religião exterior, mas uma genuína renovação do entendimento pela graça de Deus, que o atrai para as coisas que são de cima e o ensina como viver dignamente desse chamado divino.
Aqui encerramos o estudo de Colossenses, com a percepção de que o verdadeiro cristianismo não é uma religião exterior, mas uma genuína renovação do entendimento pela graça de Deus, que o atrai para as coisas que são de cima e o ensina como viver dignamente desse chamado divino.
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