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LIÇÃO 3:
O QUE O SENHOR ESPERA DOS SEUS ADORADORES
O QUE O SENHOR ESPERA DOS SEUS ADORADORES
TEXTO ÁUREO:
“O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou o Pai, onde está a
minha honra? E, se eu sou o Senhor, onde está o meu temor?” Ml 1.6
LEITURA BÍBLICA: Ml 1.6-14
INTRODUÇÃO
Na lição anterior, vimos o testemunho de Deus por Seu mensageiro Malaquias acerca da prova
inquestionável do Seu amor pelos israelitas. Nesta lição, vamos compreender a expectativa de Deus em
relação ao culto de adoração oferecido pelo Seu povo. Portanto, vamos examinar as Escrituras a fim de alinhar
nossa adoração com a expectativa do nosso Deus e Senhor.
I – A HONRA E O TEMOR DEVIDO AO SENHOR (Ml 1.6)
Nesta declaração está expressa toda a expectativa do Senhor com relação ao culto que o Seu povo deve
prestar-Lhe. Lamentavelmente, os israelitas não correspondiam à expectativa de Deus com relação ao culto
prestado a Ele em virtude da falta de reverência e de entendimento da grandeza e da majestade de Deus.
Se os israelitas questionavam ao Senhor acerca do Seu amor por eles, o Senhor agora questiona a
legitimidade do culto oferecido pelos israelitas. Como Pai de Israel, o Senhor esperava ser devidamente
honrado por seu povo eleito. Das entranhas de uma mulher estéril, Sara, mulher de Abraão, o Senhor fez
surgir uma grande nação. Além disso, Israel foi comissionado por Deus a comunicar a bênção do Senhor
sobre os demais povos. Contudo, o que observamos ao longo da história do povo da antiga aliança é uma
narrativa marcada pela desonra ao nome de Deus. Os israelitas não conseguiram santificar o nome de Deus
perante as nações por meio de uma fé obediente, como a que houve no patriarca Abraão. Como Senhor de
Israel, Deus esperava ser temido pelo Seu povo eleito. Toda a peregrinação de Israel foi marcada por
poderosas demonstrações da soberania de Deus. Porém, os israelitas não entenderam o temor devido ao
Senhor dos céus e da terra (Gn 12.1-3; 22.15-18; Pv 1.7).
II – OFERTAS IRREVERENTES E INACEITÁVEIS (Ml 1.7-8)
A desonra dos israelitas para com o Senhor era evidente pelas ofertas de animais de péssima qualidade
que traziam no culto dedicado a Ele. A qualidade das ofertas expressava o real sentimento presente nos
corações dos israelitas (Is 29.13-16).
O questionamento dos sacerdotes acerca da declaração feita pelo Senhor com relação às ofertas
irreverentes e inaceitáveis oferecidas pelo povo é a evidência clara do cinismo e da hipocrisia reinante em
Israel. Os sacerdotes eram responsáveis pela boa qualidade das mesmas, conforme prescrito na Lei dada à
Moisés. Devido a essa responsabilidade delegada aos sacerdotes de fiscalizar a qualidade das ofertas, o ataque
de Malaquias se concentra neles, mesmo sabendo que era o povo que trazia as ofertas ao templo. Na verdade,
o que o Senhor realmente queria era que esse tipo de adoração impura, irreverente, hipócrita, cessasse
completa e imediatamente (Lv 22.17-20, 31-33).
Com o propósito de desbancar o cinismo dos sacerdotes, o Senhor os desafia a oferecerem aos
príncipes ofertas com qualidade semelhante às que traziam ao templo. Seriam aceitos e honrados pelos
príncipes, caso apresentassem ofertas com qualidade similar às que apresentavam no templo? Com certeza a
resposta é “não”. Com isso verificamos nos israelitas o que Jesus chamou de “amor à glória dos homens”, pois
os conterrâneos de Malaquias estavam dispostos a honrar os príncipes do povo, mas estavam indispostos em
honrar devidamente ao Senhor.
III – A MALDIÇÃO SOBRE OS FALSOS ADORADORES (Ml 1.9-14)
Malaquias, depois de desafiar o povo a apresentar aos seus príncipes ofertas de qualidade reprovada,
desafia-os agora a suplicar ao Senhor na tentativa de alcançarem a Sua piedade, tendo em vista o que eles
tinham em mãos – ofertas maculadas, indignas. Será que seriam aceitos pelo Senhor? Contudo, o desprezo
dos israelitas para com a santidade do nome do Altíssimo nada subtraía da Sua Glória e Majestade. Por esta
razão, Ele prenuncia o tempo no qual o Seu nome seria tremendamente honrado entre as nações da terra;
este tempo é o da nova e eterna aliança do sangue de Jesus Cristo, onde os verdadeiros adoradores adoram
ao Senhor em espírito e em verdade (Jo 4.21-24).
A expressão máxima da rejeição do Senhor para com o culto oferecido pelos conterrâneos de
Malaquias está na palavra acerca da maldição destinada aos adoradores profanos. Ou seja, o Senhor não
ficará passivo perante a desonra dos israelitas para com o Seu Santo Nome, mas Ele promete retribuir a estes
falsos adoradores com a merecida maldição.
A seriedade com a qual devemos prestar culto a Deus deve ser fruto da consciência de quem Deus é,
de quem nós somos, e da grandeza da redenção concedida a nós gratuitamente pela fé em Jesus Cristo. Na
adoração verdadeira esta consciência aflora com vigor e fervor, expressando nossa reverência e gratidão ao
Senhor por Sua imensurável graça. O Senhor nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz com o
objetivo de nos transformar em verdadeiros adoradores e participantes de Suas ricas bênçãos. Enquanto
adorarmos ao Senhor em espírito e verdade, nosso culto é aceito por Ele, Sua graça fluirá continuamente
sobre todos os aspectos da nossa vida e a nossa alegria será completa n’Ele (Rm 11.33-36; Rm 12.1-2; Ef 5.15-
17).
CONCLUSÃO
Sempre devemos ter em mente a expectativa do Senhor com relação à adoração oferecida por nós, se
quisermos realmente ser agradáveis aos Seus olhos. Esta consciência certamente produzirá em nós uma
tremenda reverência e um sincero desejo de honrá-lo devidamente. Portanto, estejamos atentos para
reverenciar e honrar aqu’Ele cuja glória e majestade é absolutamente digna de uma adoração legítima
PARA USO DOS PROFESSORES:
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
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