13 julho 2016

003-A Vida Cotidiana da Igreja Primitiva - Atos dos Apóstolos Lição 03 [Pr Afonso Chaves]12jul2016



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Lição 3: 
A Vida Cotidiana da Igreja Primitiva

Texto Áureo: 
“E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31)

Leitura Bíblica: Atos 3.1-10

Introdução
Após descrever o derramar do Espírito em Jerusalém nos dias de Pentecostes (capítulo 2), o autor de Atos dos Apóstolos direciona sua narração para os aspectos da vida cotidiana da igreja primitiva (capítulos 3 e 4).
Esta lição não pretende tratar de todos os detalhes apresentados nos textos selecionados, mas apenas destacar o modo de viver dos primeiros cristãos, suas perseguições ainda em Jerusalém e o seu engajamento na proclamação do evangelho.

I – Sinais e maravilhas (3.1-26)
Os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas (At 2.43). Neste tópico estudaremos um desses milagres, a saber, a cura de um homem paralítico. Este milagre ocorreu na porta do templo em Jerusalém e teve como protagonistas os apóstolos Pedro e João, que foram orar no templo (“subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona”).
Ao ser interpelado pelo paralítico, Pedro lhe responde: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. Em seguida, o homem começou a andar e glorificar a Deus, deixando os presentes admirados (vv. 1-10).
Pedro aproveitou a oportunidade e se dirigiu a multidão esclarecendo que o ocorrido não foi devido a “nossa própria virtude ou santidade”, ou seja, não foi obra humana, mas sim, o poder de Deus, pela invocação do nome de Jesus.
Em suma, Jesus foi quem restaurou a saúde do homem (vv. 11-16).
Pedro fundamentou seu sermão nas promessas contidas nas Escrituras. O Deus da Aliança glorificou seu Filho Jesus, a quem os judeus crucificaram, por ignorância, não entendendo que Ele era o Messias prometido; Sua morte e ressurreição foram anunciadas pela “boca de todos os seus santos profetas”.
Moisés profetizou acerca dEle, como o enviado de Deus (“levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim”). E todos os profetas, desde Samuel, anunciaram a Sua vinda. Além disso, Jesus foi enviado primeiramente para salvação dos judeus. Por fim, conclamou-os ao arrependimento e à fé (vv. 17-26).

II – As primeiras perseguições (4.1-23)
As autoridades do templo, em particular os saduceus, ficaram incomodadas com o fato de Pedro e João ensinarem ao povo, e com aquilo que eles ensinavam – a ressurreição em Jesus.
Em decorrência disto, Pedro e João são presos. Mas o importante não é a prisão dos apóstolos, e sim, o efeito de seus ensinamentos, uma vez que a igreja continuava a crescer (2 Tm 2.9).
Certamente Deus realizou o milagre para trazer a multidão a Cristo após ouvir o sermão: “dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil” (vv. 1-4).
No dia seguinte, os membros do Sinédrio (a suprema corte de Israel) se reuniram para deliberar acerca dos apóstolos; mandaram trazê-los e os questionaram: “Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?”
Pedro, cheio do Espírito Santo e com ousadia, disse que ele e João haviam realizado uma boa ação em favor de um homem enfermo, e não podiam ser condenados por isto.
Acrescenta ainda que a fonte do poder curador e o nome pelo qual realizaram o milagre é “Jesus Cristo, o Nazareno”, a quem os judeus haviam crucificado, mas que Deus ressuscitara dos mortos. Ele é “a pedra rejeitada pelos homens” e “em nenhum outro há salvação” (vv. 5-12).
Notando a coragem de Pedro e João, e sabendo que eram homens comuns e indoutos, os principais dos sacerdotes e anciãos ficaram maravilhados e reconheceram que eles foram discípulos de Jesus (cf. Lc 21.15); consideraram-se incapazes de fazer alguma coisa, pois tinham diante de si a evidência incontestável do milagre – o homem curado.
Assim, chegaram à conclusão de que Pedro e João deviam ser advertidos para que “não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus”, mas eles responderam dizendo: “Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”; e, assim, foram liberados (vv. 13-23).

III – A oração que move os céus (4.24-31)
Durante a prisão e o julgamento de Pedro e João, a igreja se encontrava em contínua oração. Oravam pela segurança dos apóstolos, por intrepidez no falar e pela sua libertação.
Os que oravam, por fim recebem agora um relatório detalhado da parte dos próprios apóstolos.
Em mais uma oração, os apóstolos se dirigem a Deus como Soberano Senhor, reconhecendo-O como o Criador “do céu, da terra, do mar e de tudo o que neles há”; portanto, a vontade do homem nunca poderá frustrar os Seus planos.
Os inimigos de Deus até pensam que serão vitoriosos contra a Sua igreja, crucificam a Jesus e prendem os Seus apóstolos impunemente, mas suas ações são inúteis.
Os homens maus são instrumentos para cumprirem os desígnios de Deus (“para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer”).
Os apóstolos concluem a oração e pedem a Deus que “olhe para as suas ameaças e conceda aos seus servos que falem com toda a ousadia a sua palavra”; estão confiantes de que Deus não permitirá que Seu plano e propósito sejam frustrados pelas autoridades do povo judeu.
Após orarem, “moveu-se o lugar em que estavam reunidos”; o Espírito Santo veio como uma resposta à oração, encheu os que estavam presentes e todos passaram a proclamar as maravilhas e a palavra de Deus (vv. 24-31).

Conclusão
Na aula de hoje aprendemos que nada impede o avanço da igreja.
Que Deus deseja que Sua igreja seja obediente e que os homens devem louvá-lo pelo Seu poder e majestade.
E que o modo de viver dos primeiros cristãos (santificação) sirva de inspiração para os crentes em todos os tempos.

PARA USO DOS PROFESSORES

AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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