13 novembro 2025

007-O Mundo é destruído pelo dilúvio - Gênesis Lição 07[Pr Denilson Lemes]11nov2025

 

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LIÇÃO 7 

O MUNDO É DESTRUÍDO PELO DILÚVIO

TEXTO ÁUREO: “Assim, foi desfeita toda substância que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca.”(Gn 7.23) 

LEITURA BÍBLICA: GÊNESIS 7.1-12 

INTRODUÇÃO 

Conforme havia sido anunciado a Noé e testemunhado àquela geração durante os dias em que a arca era construída, chegava o tempo designado por Deus para destruir aquele mundo antigo pelas águas do dilúvio. Ao mesmo tempo em que esse evento representa o juízo divino contra todos os ímpios e pecadores daquela geração, levados pelas águas, também revela a salvação de Deus reservada para aquele que achou graça aos Seus olhos – Noé – para ser preservado no interior da arca e, com ele e por causa dele, toda sua família, e todos os seres viventes a partir dos quais o mundo seria novamente povoado após aquela destruição. 

I – PREPARATIVOS FINAIS PARA O DILÚVIO (7.1-9) 

Se considerarmos que Noé tinha cerca de quinhentos anos quando recebeu a revelação acerca do dilúvio e foi incumbido de construir a arca, e à luz de que ele era “da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra”, podemos entender por que o apóstolo Pedro afirma que a “longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca”. O mundo não seria destruído em questão de dias, semanas, meses ou anos, mas ao cabo de aproximadamente cem anos – tempo durante o qual aquela geração teria recebido testemunho suficiente acerca da destruição que se aproximava, seja através da pregação do patriarca, seja pelo testemunho da sua piedade e perseverança em construir a arca. Em outras palavras, aquela geração, já passível do castigo divino pelo caminho corrompido que levava sobre a terra, ao rejeitarem ou desacreditarem no juízo vindouro, não se arrependendo dos seus pecados, mas continuando a viver indiferentemente segundo suas paixões, ficariam de exemplo para a posteridade, pois seriam levados subitamente pelas águas do dilúvio, como serão aqueles que não forem achados vigilantes e desembaraçados dos cuidados desta vida quando da vinda do Senhor Jesus (cf. 1 Pe 3.20; 2 Pe 2.5). Concluída a construção da arca, restava apenas que Noé e seus familiares entrassem, assim como os animais que o Senhor desejava preservar para o novo mundo que surgiria após o dilúvio. Notemos que Noé não precisaria sair à caça desses animais – o que seria uma tarefa talvez até mais difícil do que a de construir a arca – pois o Senhor os traria até o patriarca e seus familiares para que os acomodassem no interior durante os sete dias imediatamente seguintes à conclusão da arca (cf. v. 4, 9; Gn 6.20). Notemos também que aqui se indica pela primeira vez a distinção entre animais limpos e impuros, e a necessidade de se conservá-los em maior número – sem dúvida em razão do culto prestado pelos patriarcas segundo o modelo divino ilustrado na oferta sacrificial de Abel, assim como em vista do uso posterior dos animais limpos como alimento pelos descendentes de Noé, já numa antecipação ao propósito de Deus de ensinar a santificação ao Seu povo. 

II – O FIM É CHEGADO (7.10-16) Terminado o prazo de sete dias designado para os arranjos finais, tem início uma grande inundação sobre a terra, quando então “se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram”. Nos primeiros dias da criação, quando a matéria ainda era um abismo de águas, o Todo-poderoso fez uma primeira separação entre águas e águas, criando uma expansão, que chamou de céus, e depois como que represou as águas abaixo dessa expansão para que aparecesse a terra seca, e pôs limites aos mares para que não tornassem cobrir a terra – como disse Pedro, “pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste” (2 Pe 3.5; cf. Pv 8.28-29; Jó 38.4-11). Agora, o que Deus estava fazendo era remover essas contenções, de modo que as águas, tanto contidas nas profundezas dos mares como acumuladas na expansão dos céus, voltassem a recobrir a terra, desfazendo assim toda a substância e como que devolvendo à matéria o seu estado original. É importante salientar que, havendo Noé e seus três filhos, sua mulher, as três mulheres de seus filhos, e todos os animais conforme sua espécie entrado na arca, o Senhor fechou a arca por fora, de modo que eles não pudessem mais sair enquanto o juízo não se consumasse sobre aquele mundo, nem ninguém do lado de fora entrar, caso o desejasse ou tentasse. É mais certo, contudo, como disse o próprio Jesus, que nenhum daqueles que ficaram do lado de fora da arca tenha se dado conta do dilúvio, senão tarde demais para intentarem qualquer forma de escape (Mt 24.14, 37-39, 42-44). 

III – A EXTENSÃO DA DESTRUIÇÃO CAUSADA PELO DILÚVIO (7.17-24) 

Pode-se perceber a magnitude da destruição causada pelas águas do dilúvio em comparação com qualquer outra inundação já noticiada na história pelo fato de o volume das águas ter aumentado tanto, ao longo dos quarenta dias e noites de chuva, que “todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu foram cobertos”. Mesmo não podendo afirmar que a topografia de então era a mesma do mundo pós-dilúvio – uma vez que muitos vales, cadeias de montanhas, etc. que hoje conhecemos devem sua formação a grandes inundações, se não ao próprio dilúvio – o texto permite afirmar que a terra já tinha suas planícies, vales e montes. Sabemos que esses diferentes tipos de terreno criam desníveis para a água, que tende a se acumular nos lugares mais profundos, mas aqui temos a descrição de uma inundação tão colossal que não apenas preencheu todas essas depressões, mas ultrapassou até os mais altos montes da terra (cf. Sl 104.5-9). Foi realmente uma destruição universal – e não uma inundação local, como querem alguns. E, visto como a terra se constituía de uma única massa, e não dos continentes e das ilhas que conhecemos hoje, é mais simples entender que, se as águas cobriram os cumes das montanhas, inevitavelmente cobriram toda a terra, dando ao planeta um aspecto semelhante ao que teve no princípio: sem forma, vazio e tudo o que se via era a face do abismo. Além disso, o propósito de Deus era destruir tudo o que havia no seco, do homem até os animais, de modo que Noé e sua família, e os animais que ele levou consigo na arca, se tornassem os únicos herdeiros do novo mundo que apareceria após as águas baixarem. Consideremos ainda que, passados os quarenta dias e quarenta noites de chuvas torrenciais, o dilúvio não havia terminado. A inundação havia chegado ao seu ápice, e toda a terra se encontrava submersa sob as águas; contudo, levaria um tempo ainda maior para que estas se escoassem e voltassem ao seu lugar de origem, e para que a face da terra seca pudesse novamente aparecer, ser avistada e, finalmente, aqueles que estavam na arca saírem e habitarem-na. O texto deste capítulo se encerra afirmando que as águas prevaleceram sobre a terra durante mais cento e cinquenta dias – período durante o qual a arca permaneceu à deriva, ora levada pela força dos ventos, ora flutuando sobre as águas na calmaria após a tormenta. 

CONCLUSÃO O dilúvio foi uma das primeiras prefigurações do juízo de Deus contra os ímpios e, como tal, ensina-nos importantes lições sobre o juízo a se realizar no último dia, do qual haverá também livramento para os santos e fiéis; a impossibilidade de os ímpios escaparem ao castigo, uma vez que todas as oportunidades de arrependimento e de se buscar refúgio em Deus terão se esgotado; e a preservação dos que se abrigaram na arca de salvação para um novo céu e uma nova terra. 


PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 

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