11 outubro 2024

002-O Testemunho de Cristo na Lei e nos Profetas - Cristologia Lição 02[Pr Afonso Chaves]10out2024

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LIÇÃO 2 

O TESTEMUNHO DE CRISTO NA LEI E NOS PROFETAS 

TEXTO ÁUREO: “Examinais as Escrituras porque cuidais ter nelas a vida eterna; e são elas que testificam de mim” (Jo 5.39) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 24.13-27 

INTRODUÇÃO Sendo Cristo o tema central das Escrituras Sagradas, não apenas do Novo, mas também do Antigo Testamento, convém verificarmos, por nós mesmos, este fato. Analisando as passagens mais representativas, tanto da linguagem velada das figuras e símbolos, como das declarações expressas dos profetas, veremos que o testemunho de Cristo anterior à Sua manifestação neste mundo é mais abundante, claro e detalhado que o testemunho de qualquer outro personagem das escrituras da antiga dispensação. 

I – O TESTEMUNHO DE CRISTO NA LEI Podemos falar sobre o testemunho de Cristo na Lei primeiramente tomando esta palavra no sentido amplo de “escritos de Moisés” – isto é, em alusão aos cinco livros do Pentateuco (Gênesis a Deuteronômio) – onde encontramos abundante testemunho acerca da vinda e da obra de Cristo, especialmente na forma de profecias e tipos. Sendo, contudo, impossível elencar todos esses testemunhos, queremos chamar a atenção para aspectos gerais sempre reiterados pelo Espírito de Deus de uma mensagem para outra, dentre eles o da descendência de Cristo. Com a queda da humanidade em Adão, começa a se desvendar o propósito de Deus de redimi-la do pecado através de um membro da mesma humanidade, identificado como semente (ou descendente) da mulher. A chamada de Abraão representa o passo seguinte na revelação desse propósito de abençoar a humanidade, uma vez que a promessa feita ao patriarca se cumpriria, na verdade, no seu descendente, em quem todas as famílias da terra seriam abençoadas, pois todos os privilégios divinos adquiridos pelos israelitas seriam legados a este que seria, inclusive, descendente da tribo de Judá (Gn 3.15; 12.1-3; 49.10; cf. Gl 3.8, 16; Rm 9.3- 5). Quando falamos em tipos de Cristo presentes nos escritos de Moisés, muitos são velados e de difícil interpretação, ao passo que outros são claramente identificáveis. Neste caso, o primeiro deles é Adão, que representava a humanidade sujeitada ao domínio da morte pelo seu pecado, assim como Cristo, o último Adão, representa a humanidade redimida e agraciada com a vida através da Sua justiça (cf. Rm 5.14-15; 1 Co 15.22, 45). Outro tipo de Cristo é Melquisedeque, rei e sacerdote que, por ter abençoado Abraão e recebido os dízimos do patriarca, claramente testificava da existência de uma ordem superior e eterna, melhor que o sacerdócio levítico; do mesmo modo que Cristo, não podendo ser sacerdote segundo a carne, mas sendo sim segundo juramento de Deus, pertence a uma ordem igualmente superior, pois também permanece para sempre (Gn 14.18-20; cf. Hb 7.1-7, 13-22, 23-24). Por fim, o próprio Moisés é um tipo de Cristo, especialmente no sentido de que, como mordomo da casa de Deus, foi tão fiel ao que o constituíra que o Cristo seria um israelita semelhante a ele – fiel sobre a casa de Deus, embora, por ser Filho, herdeiro e senhor de tudo (Dt 18.15-19; 30.10-12; cf. Hb 3.1-6). Quando considerada no sentido estrito dos termos da aliança firmada com Israel no Sinai, a Lei também dá amplo testemunho de Cristo. Primeiro, porque revelava a justiça perfeita do Altíssimo e expunha a pecaminosidade e incapacidade humana de atender às demandas divinas, tornando absolutamente necessária a intervenção de um mediador, ou antes um fiador que pudesse garantir a obediência humana – condição indispensável à benção de Deus (Rm 5.19-21). Segundo, porque, ao instituir o sacerdócio levítico, a Lei previa a desobediência humana e a necessidade de expiação (ou compensação) pelas transgressões sem, contudo, provê-la de fato, mas antes testificando, por meio de sombras e figuras, de uma futura e plena expiação realizada em favor da humanidade, que asseguraria Lições da Escola Bíblica Dominical 4º Trimestre de 2024 4 não apenas o perdão dos pecados cometidos sob a antiga aliança, mas imputaria aos redimidos uma obediência perfeita sob uma nova aliança (1 Jo 2.1-2; Rm 3.21-26; Hb 8.6-13; 10.1-14). Assim, Cristo é o fim da Lei, porque tanto as demandas positivas da Lei como as dívidas negativas geradas pelo não cumprimento dessas demandas só poderiam ser satisfeitas através da justiça perfeita de um homem santo, incorruptível e justo como Ele, e imputada a nós pela fé (Rm 10.4; Gl 3.22-24; Cl 2.13-14). 

II – O TESTEMUNHO DE CRISTO NOS PROFETAS Se o testemunho característico da Lei é o da necessidade absoluta de uma pessoa bendita e gloriosa que só pode ser Cristo, para solução de todos os problemas e incógnitas expostos nessa seção das Escrituras; o testemunho dos profetas, por sua vez, é o da certeza de que essa Pessoa viria, de tal modo que esses homens que falaram movidos pelo Espírito Santo ansiavam por ver os dias de Cristo, e conhecer de antemão as perfeições da Sua pessoa e obra. De fato, eles não apenas falaram a respeito de Cristo, mas falaram aquilo que ouviram e viram do próprio Cristo (Mt 13.16-17; 1 Pe 1.10-12). Lembremos, contudo, que não apenas esta seção das Escrituras representa o testemunho profético de Cristo; já vimos profecias na Lei, e veremos ainda profecias nos livros de caráter histórico, poético e sapiencial (cf. Jo 8.56-58). Dentre as muitas características da pessoa de Cristo apontadas pelos profetas, não podemos deixar de notar que o cuidado em determinar a Sua linhagem se mantém, na medida em que diversas vezes o Espírito revelou que Ele pertenceria à casa de Davi e, portanto, seria herdeiro do trono; ao mesmo tempo em que Suas excelências e perfeições seriam tais que o Seu reinado não seria como de qualquer outro descendente de Davi, mas antes um reinado eterno de paz, justiça e prosperidade (Is 7.14- 16; 9.6-7; 11.1-5; 32.1-2; Jr 33.15-17; 1 Sm 2.10; Sl 132.11-12; 45.6-7). Por outro lado, Cristo também seria humilde, manso e sofredor, a ponto de padecer injustamente, e assim se tornar um sinal de contradição e escândalo para os incrédulos, e de salvação para os fiéis (Is 42.1-4; 53.1-4; Zc 9.9; Sl 22.1-8; 118.22-26). A obra de Cristo revela-se então, nos profetas, como uma obra espiritual, de redenção (ou libertação) do povo de Deus das garras do pecado e da morte, tanto através da doutrina divina ensinada por Ele, como através da expiação oferecida a Deus pelo Seu auto-sacrifício (Is 53.5-12; 61.1-3; Zc 13.1). 

III – O TESTEMUNHO DA LEI E DOS PROFETAS NO EVANGELHO Tendo Cristo se manifestado primeiramente aos filhos de Israel – aos quais as palavras de Deus haviam sido confiadas – não houve uma palavra ou milagre em todo o Seu ministério que não estivesse plenamente corroborada no testemunho da Lei e dos Profetas. Enquanto muitos se maravilhavam da doutrina e dos milagres de Jesus, aqueles que de contínuo O escrutinavam eram incapazes de encontrar erro ou pecado em Suas palavras e ações, e, quando pensavam o contrário, a parcialidade dos seus conhecimentos bíblicos era exposta de tal modo que ou concordavam com o Mestre, ou se calavam envergonhados (Mt 7.28-29; Mt 22.15, 46; Jo 8.46). Em outras palavras, a vida de Jesus estava em perfeita harmonia com o testemunho da Lei e dos profetas, cumprindo Ele tudo o que havia sido predito acerca do Cristo. E notemos o Seu cuidado para fazer aqueles que n’Ele criam entenderem tanto a necessidade de as Escrituras se cumprirem, como também de se cumprirem da forma como se sucederam os eventos relacionados à Sua vida, morte e ressurreição (Mt 5.17-18; Lc 24.44-45; cf. Mt 26.52-54). 

CONCLUSÃO Quanto mais examinamos a Lei e os Profetas, mais claramente percebemos como as Escrituras apontam constantemente para Cristo, porquanto n’Ele está a vida eterna que buscamos.

PARA USO DO PROFESSOR

AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

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Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira


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03 outubro 2024

001-A primazia de Cristo sobre a criação - Cristologia Lição 01[Pr Afonso Chaves]02out2024

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LIÇÃO 1 

A PRIMAZIA DE CRISTO SOBRE A CRIAÇÃO 

TEXTO ÁUREO: “O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.15-16) 

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 1.1-5 

INTRODUÇÃO Esta é a primeira lição de um novo trimestre, cujo tema será “cristologia bíblica”. Ou seja, estudaremos os principais ensinamentos contidos nas Escrituras Sagradas a respeito daqu’Ele que é o tema e a figura central de toda a revelação bíblica: Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, nosso bendito Salvador e Senhor. E, a fim de estabelecer um ponto de partida para nossas reflexões sobre este que é o tema mais maravilhoso, glorioso e edificante da Palavra de Deus ao qual poderíamos nos dedicar, começaremos por considerar a primazia, isto é, a prioridade e a importância suprema de Cristo Jesus sobre todas as coisas, tanto nos céus como na terra. 

I – CRISTO É O CRIADOR DE TODAS AS COISAS No texto proposto para leitura bíblica em classe, o evangelista inicia seu testemunho identificando Jesus como o Verbo, isto é, a Palavra de Deus que, não podendo ser separada da divindade, e a divindade não podendo ser concebida sem ela, por necessidade estava com Deus desde o princípio e, portanto, não podia ser nenhum outro ser, senão o próprio Deus. Mas a importância deste ensino não está apenas em afirmar categoricamente a divindade de Cristo; o evangelista também está dizendo que, em relação a todas as coisas criadas, Cristo (o Filho) é aquele que revela, manifesta ou torna conhecido o Pai (Deus), do mesmo modo que a palavra exterioriza a mente. E por isso João ainda diz que, sendo Ele a palavra que sempre esteve com Deus, foi através de Cristo que a divindade manifestou Seus pensamentos e ações no princípio, ao criar todas as coisas que existem, pois “no princípio criou Deus os céus e a terra”, e isto Ele fez através da Sua palavra: “E disse Deus” (cf. Gn 1.1-3; Sl 33.6; 148.5). Portanto, tudo foi criado através desta palavra viva e vivificante, Cristo, que saiu de Deus para manifestar os desígnios do Pai e cumprir toda a Sua vontade (Is 55.11). Notemos também que o fato de Cristo ser o Verbo implica em uma subordinação de Cristo a Deus, razão pela qual Ele é apontado pelas Escrituras como o agente da criação; embora isto em nada diminua a glória que compartilha com o Pai de ser o Criador, pois é de Cristo que o salmista diz: “Tu, Senhor, no princípio, fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos” (Hb 1.1-3, 8-12). Essa subordinação significa que Cristo fez tudo em dependência e obediência estrita à vontade e aos conselhos de Deus, pois Ele não faz nada de Si mesmo, mas apenas as obras que aprendeu e recebeu do Pai para fazer. Lembremos que isto é muito bem ilustrado em Provérbios, na personificação da sabedoria, a qual sempre existiu em Deus como atributo da Sua pessoa infinita, perfeita e inefável, mas manifestou-se nas excelências e belezas das obras realizadas por Deus em conselho com o Seu discípulo, o Verbo, ao trazer à existência os céus e a terra através d’Ele (Pv 8.22-31; Gn 1.26). É importante ainda acrescentar que, além de ser a origem e o princípio da criação de Deus, o Verbo também é aquele que mantém essa criação, pois a vontade de Deus incluía não apenas trazer à existência as coisas que antes não existiam, mas também preservar e sustentar aquilo que passou a existir. Ora, a vida comunicada na criação deste mundo não era inerente ou própria aos seres viventes – o que o homem constataria tanto por si mesmo como para toda a criação posta sob o seu domínio, após a transgressão que levou à Queda, cuja sentença já havia sido prenunciada: “certamente morrerás”. Somente Deus é imortal, e assim também o Verbo (Gn 2.16-17; 3.19; Jo 5.25-29). Portanto, Cristo é o mantenedor da criação, trabalhando ativamente para que os seres viventes possam subsistir, não só em seu breve usufruto particular da vida natural, mas na comunicação dessa vida aos seus descendentes (Cl 1.16-17; Sl 104.29-30). 

II – CRISTO É A VIDA E A LUZ DOS HOMENS Posto que Cristo é a Palavra viva e vivificante, que estava junto do Pai, manifestada primeiramente na criação, o evangelista acrescenta ao seu testemunho que, aos homens, o Verbo comunica o dom da vida em um aspecto distinto e superior ao da mera existência natural – uma vida que é comparada à luz. Ora, luz refere-se a entendimento, conhecimento da verdade que permite ao homem praticar a justiça, e se opõe à escuridão, que simboliza a confusão e ignorância daquele que vive no pecado (Jo 3.19-21; 2 Jo 2.9-11). E essa vida que é luz, ao contrário da natural, permanece para sempre com aqueles que a alcançam – ou antes a recebem pela graça abundante de Deus manifestada ao enviar o Verbo a este mundo. Esta é, portanto, a verdadeira vida – a vida eterna (Jo 1.14; 8.12; 17.3; 1 Jo 1.1-3). Não por acaso, a primeira referência literal à palavra criadora de Deus no princípio é aquela pela qual a luz foi trazida à existência: “Haja luz”, numa alusão figurada à luz da vida que Deus desejava manifestar ao mundo na pessoa bendita de nosso Senhor Jesus Cristo (Gn 1.3; 2 Co 4.6). Não que os antigos não a tivessem contemplado, por Cristo ainda não ter se manifestado em carne; os santos da antiga aliança encontraram, na palavra de Deus revelada a eles, a mesma luz da vida que nós hoje encontramos no Evangelho, porque tanto neste como no testemunho da Lei e dos profetas é o Espírito de Cristo que fala a nós, como falou também a eles (Sl 119.105; cf. 1 Pe 1.10-12). Este é, portanto, o propósito último de Deus para a criação, e em especial para o homem: não apenas sustentá-lo, depois de criado, no âmbito da vida natural; mas comunicar-lhe a vida eterna, o que só é possível mediante o conhecimento e união com aqu’Ele a quem foi dado ter vida em si mesmo – Cristo Jesus. O Verbo veio a este mundo, fazendo-se carne como nós, para ser a Cabeça, o último Adão, representando uma nova humanidade, formada por aqueles que receberam da Sua graça (Cl 1.18; Jo 17.22-23; 1 Co 15.45-49). 

III – CRISTO É O HERDEIRO DE TODAS AS COISAS Vejamos ainda a implicação de o apóstolo chamar Cristo de primogênito de toda a criação. Longe de significar que Ele foi o primeiro ser criado (pois isto esvaziaria a glória que Cristo desfruta com o Pai na obra da criação), o contexto esclarece que todas as coisas foram criadas n’Ele, como a fonte, a causa primária, ou o princípio da criação (cf. Ap 3.14). Assim, Ele também é antes de todas as coisas porque já existia antes de a criação sequer começar. Do mesmo modo que um primogênito prenuncia a vinda de outros filhos, como que abrindo a madre, o Verbo se manifestando desde a glória eterna que tinha com o Pai significava que a vida seria abundantemente manifestada, tanto em seu aspecto natural na criação, como no aspecto espiritual da luz da vida eterna, que brilharia para os homens (cf. Is 66.7-9). Em segundo lugar, a palavra primogênito, aplicada a Cristo, aponta para o Seu direito inalienável de herdeiro da criação. Tudo foi criado por Ele e para Ele, o que significa que o propósito final de Deus em todas as coisas é o de exaltar Cristo sobre tudo e todos; primeiro, porque todas as coisas nos céus e na terra foram criadas n’Ele e, segundo, porque n’Ele toda a criação foi reconciliada com Deus. Assim, pertencem primeiramente a Cristo, e Ele tem a preeminência, sobre todas as glórias adquiridas para a criação em virtude da Sua própria justiça e mérito – e assim Deus fará todas as coisas se conformarem a essa primazia (Cl 1.18-20; cf. Fp 2.9-11; Ef 1.22-23; Ap 5.9). 

CONCLUSÃO Apesar da limitação de nossas palavras para descrever as grandezas de nosso Senhor Jesus, que possamos, ao longo deste trimestre, aprender a contemplá-las sempre em nossas meditações e orações, pois assim convém considerarmos o Filho de Deus.

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AUTORIA 
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

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Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira


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