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LIÇÃO 1:
A IGREJA DE CORINTO E SUAS DISSENSÕES
TEXTO ÁUREO:
“Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã” (1 Co 1.17).
“Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã” (1 Co 1.17).
LEITURA BÍBLICA: 1 CORÍNTIOS 1.9-17
INTRODUÇÃO
Paulo escreveu aos coríntios duas epístolas, cujos assuntos são bem diferentes, e que por isso não precisam ser estudadas em sequência. Portanto, neste trimestre nos ocuparemos apenas do estudo da primeira epístola. Esta é uma epístola eclesiástica, endereçada a uma igreja particular para tratar de problemas e questões que haviam surgido entre os irmãos de Corinto. Assim, tanto por iniciativa do apóstolo, como também a pedido dos próprios coríntios, essas dificuldades são aí tratadas sob a inspiração divina, com o propósito de corrigir, instruir e exortar a Igreja de Cristo.
Paulo escreveu aos coríntios duas epístolas, cujos assuntos são bem diferentes, e que por isso não precisam ser estudadas em sequência. Portanto, neste trimestre nos ocuparemos apenas do estudo da primeira epístola. Esta é uma epístola eclesiástica, endereçada a uma igreja particular para tratar de problemas e questões que haviam surgido entre os irmãos de Corinto. Assim, tanto por iniciativa do apóstolo, como também a pedido dos próprios coríntios, essas dificuldades são aí tratadas sob a inspiração divina, com o propósito de corrigir, instruir e exortar a Igreja de Cristo.
I – O MINISTÉRIO DE PAULO EM CORINTO
Corinto era uma grande cidade portuária localizada no sul da Grécia, em uma região chamada Acaia. Na época, estava sob domínio romano. Próspera pela sua posição estratégica nas rotas de comércio do Mar Mediterrâneo, era uma cidade tipicamente grega, famosa pelos seus filósofos e mestres de oratória.
O culto aos falsos deuses, a idolatria, a imoralidade e o interesse por toda espécie de conhecimento faziam parte do dia a dia deste povo. O evangelho de Cristo entrou em Corinto através do ministério apostólico de Paulo (cf. At 18.1- 4).
Ali esteve ele pela primeira vez durante a sua segunda viagem missionária. Permaneceu na cidade por quase dois anos, anunciando a Palavra tanto a judeus como gentios. Para obter o seu sustento, trabalhava fazendo tendas junto com Áquila, um judeu convertido a Cristo. Foi também nessa oportunidade que escreveu a sua epístola aos Romanos, na qual cita alguns irmãos coríntios pelo nome, bem como cooperadores que estavam ali presentes com ele (Rm 16.21-23).
A presente epístola foi escrita alguns anos depois, enquanto o apóstolo estava em Éfeso, durante sua terceira viagem missionária (16.8-9). Nela encontramos alguns outros detalhes sobre a obra de Deus em Corinto, como a menção aos primeiros convertidos, dentre os quais Estéfanas e sua família, e Crispo, principal da sinagoga (1.14-16; 16.15).
Também ficamos sabendo de outros ministros do evangelho que contribuíram com o crescimento da igreja ali, como Cefas e Apolo (3.22; cf. At 18.24-28). Paulo escreveu esta epístola em conjunto com o irmão Sóstenes – provavelmente seu amanuense.
Corinto era uma grande cidade portuária localizada no sul da Grécia, em uma região chamada Acaia. Na época, estava sob domínio romano. Próspera pela sua posição estratégica nas rotas de comércio do Mar Mediterrâneo, era uma cidade tipicamente grega, famosa pelos seus filósofos e mestres de oratória.
O culto aos falsos deuses, a idolatria, a imoralidade e o interesse por toda espécie de conhecimento faziam parte do dia a dia deste povo. O evangelho de Cristo entrou em Corinto através do ministério apostólico de Paulo (cf. At 18.1- 4).
Ali esteve ele pela primeira vez durante a sua segunda viagem missionária. Permaneceu na cidade por quase dois anos, anunciando a Palavra tanto a judeus como gentios. Para obter o seu sustento, trabalhava fazendo tendas junto com Áquila, um judeu convertido a Cristo. Foi também nessa oportunidade que escreveu a sua epístola aos Romanos, na qual cita alguns irmãos coríntios pelo nome, bem como cooperadores que estavam ali presentes com ele (Rm 16.21-23).
A presente epístola foi escrita alguns anos depois, enquanto o apóstolo estava em Éfeso, durante sua terceira viagem missionária (16.8-9). Nela encontramos alguns outros detalhes sobre a obra de Deus em Corinto, como a menção aos primeiros convertidos, dentre os quais Estéfanas e sua família, e Crispo, principal da sinagoga (1.14-16; 16.15).
Também ficamos sabendo de outros ministros do evangelho que contribuíram com o crescimento da igreja ali, como Cefas e Apolo (3.22; cf. At 18.24-28). Paulo escreveu esta epístola em conjunto com o irmão Sóstenes – provavelmente seu amanuense.
II – A IGREJA DE CORINTO, UMA IGREJA DE CRISTO
O evangelho prosperou grandemente na cidade de Corinto. Conforme revelação do próprio Senhor, havia ali um grande número de eleitos, os quais, através da pregação de Paulo, foram chamados por Deus “para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo” (1.9). O apóstolo considerava os crentes coríntios seus filhos na fé, e tinha grande afeição por eles (4.14-15; 16.24).
Embora vivessem em uma cidade notoriamente depravada, e eles mesmos tivessem anteriormente participado da sua corrupção, agora haviam sido perdoados e purificados, e podiam ser chamados de “santos” (1.2; 6.10-11).
Conforme menciona nas suas palavras de saudação, o apóstolo louvava a Deus pela graça que havia sido manifestada aos coríntios, enriquecendo-os com toda sorte de dons espirituais, pelos quais eles eram edificados na palavra e no conhecimento de Cristo Jesus (1.4-7).
E, embora na ocasião precisassem ser corrigidos em muitas coisas, ele estava certo de que a graça de Deus não se manifestara em vão para com eles. Certamente Deus os aperfeiçoaria, preparando-os para o dia da vinda de Cristo (1.8). Esta era também uma forma de preparar os irmãos para que recebessem de bom grado as correções que se seguiriam ao longo da epístola.
Poderíamos citar ainda, como atitude louvável dos irmãos coríntios, sua preocupação em indagar da parte do apóstolo como deveriam agir e pensar em questões de moral que, em outro tempo, teriam seguido livremente a conduta depravada dos gentios (7.1); como contribuir com as necessidades dos santos (16.1).
E também em levar à sua consideração os problemas que a igreja passava (1.11; 5.1). Quanto à prática da caridade, a liberalidade dos coríntios tornou-se notória, de tal modo que será celebrada por Paulo na segunda epístola (2 Co 9.1-2).
O evangelho prosperou grandemente na cidade de Corinto. Conforme revelação do próprio Senhor, havia ali um grande número de eleitos, os quais, através da pregação de Paulo, foram chamados por Deus “para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo” (1.9). O apóstolo considerava os crentes coríntios seus filhos na fé, e tinha grande afeição por eles (4.14-15; 16.24).
Embora vivessem em uma cidade notoriamente depravada, e eles mesmos tivessem anteriormente participado da sua corrupção, agora haviam sido perdoados e purificados, e podiam ser chamados de “santos” (1.2; 6.10-11).
Conforme menciona nas suas palavras de saudação, o apóstolo louvava a Deus pela graça que havia sido manifestada aos coríntios, enriquecendo-os com toda sorte de dons espirituais, pelos quais eles eram edificados na palavra e no conhecimento de Cristo Jesus (1.4-7).
E, embora na ocasião precisassem ser corrigidos em muitas coisas, ele estava certo de que a graça de Deus não se manifestara em vão para com eles. Certamente Deus os aperfeiçoaria, preparando-os para o dia da vinda de Cristo (1.8). Esta era também uma forma de preparar os irmãos para que recebessem de bom grado as correções que se seguiriam ao longo da epístola.
Poderíamos citar ainda, como atitude louvável dos irmãos coríntios, sua preocupação em indagar da parte do apóstolo como deveriam agir e pensar em questões de moral que, em outro tempo, teriam seguido livremente a conduta depravada dos gentios (7.1); como contribuir com as necessidades dos santos (16.1).
E também em levar à sua consideração os problemas que a igreja passava (1.11; 5.1). Quanto à prática da caridade, a liberalidade dos coríntios tornou-se notória, de tal modo que será celebrada por Paulo na segunda epístola (2 Co 9.1-2).
III – O PROBLEMA DO PARTIDARISMO NA IGREJA DE CORINTO
Contudo, a igreja de Corinto estava longe de ser perfeita. Ocorriam sérios problemas que poderiam afetar gravemente o testemunho e a vitalidade da igreja. Ciente da situação, Paulo não hesitou em usar da sua autoridade apostólica para corrigir e repreender os irmãos faltosos, e apresentar o conselho de Deus para a conduta dos crentes, em particular, e da igreja, como um todo.
Assim que, logo de início, o apóstolo passa a considerar o primeiro e talvez mais grave problema da igreja em Corinto, a saber, o sentimento faccioso, o partidarismo, que eles haviam criado em torno dos seus principais obreiros: Paulo, Cefas e Apolo. E mesmo Cristo era invocado por outros apenas como forma de desprezar e rejeitar o trabalho desses homens (vv. 11-12).
As dissensões e contendas que esse comportamento reprovável estava suscitando entre os irmãos levaram o apóstolo a fazer um apelo: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões” (v. 10).
O partidarismo dos coríntios baseava-se em orgulho e vanglória carnais, como se a graça que haviam recebido e que os fazia serem cristãos dependesse da capacidade peculiar daqueles homens de Deus. Para remover esse sentimento, Paulo os lembra de que lhes havia pregado simplesmente a Cristo e a Sua Cruz, na qual Ele consumou a nossa salvação (vv. 13, 17). A cruz representava uma contradição humilhante para o mundo – os gregos, que buscavam sabedoria, a consideravam uma loucura; e os judeus, que pediam um sinal, a viam como um escândalo (vv. 21-23).
Somente pela fé o homem poderia contemplar a cruz como o poder de Deus para sua salvação (vv. 24-25) e gloriar-se em Cristo, como a fonte de toda a sabedoria, justiça, santificação e redenção (vv. 27-31).
O apóstolo considerou ainda outros particulares dessa questão nos capítulos seguintes, os quais estudaremos nas próximas lições: a natureza espiritual do evangelho (cap. 2), a consideração em que deviam ser tidos os ministros de Cristo como cooperadores de Deus para benefício da igreja (cap. 3), e particularmente o papel de Paulo no desenvolvimento espiritual dos coríntios (cap. 4).
Contudo, a igreja de Corinto estava longe de ser perfeita. Ocorriam sérios problemas que poderiam afetar gravemente o testemunho e a vitalidade da igreja. Ciente da situação, Paulo não hesitou em usar da sua autoridade apostólica para corrigir e repreender os irmãos faltosos, e apresentar o conselho de Deus para a conduta dos crentes, em particular, e da igreja, como um todo.
Assim que, logo de início, o apóstolo passa a considerar o primeiro e talvez mais grave problema da igreja em Corinto, a saber, o sentimento faccioso, o partidarismo, que eles haviam criado em torno dos seus principais obreiros: Paulo, Cefas e Apolo. E mesmo Cristo era invocado por outros apenas como forma de desprezar e rejeitar o trabalho desses homens (vv. 11-12).
As dissensões e contendas que esse comportamento reprovável estava suscitando entre os irmãos levaram o apóstolo a fazer um apelo: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões” (v. 10).
O partidarismo dos coríntios baseava-se em orgulho e vanglória carnais, como se a graça que haviam recebido e que os fazia serem cristãos dependesse da capacidade peculiar daqueles homens de Deus. Para remover esse sentimento, Paulo os lembra de que lhes havia pregado simplesmente a Cristo e a Sua Cruz, na qual Ele consumou a nossa salvação (vv. 13, 17). A cruz representava uma contradição humilhante para o mundo – os gregos, que buscavam sabedoria, a consideravam uma loucura; e os judeus, que pediam um sinal, a viam como um escândalo (vv. 21-23).
Somente pela fé o homem poderia contemplar a cruz como o poder de Deus para sua salvação (vv. 24-25) e gloriar-se em Cristo, como a fonte de toda a sabedoria, justiça, santificação e redenção (vv. 27-31).
O apóstolo considerou ainda outros particulares dessa questão nos capítulos seguintes, os quais estudaremos nas próximas lições: a natureza espiritual do evangelho (cap. 2), a consideração em que deviam ser tidos os ministros de Cristo como cooperadores de Deus para benefício da igreja (cap. 3), e particularmente o papel de Paulo no desenvolvimento espiritual dos coríntios (cap. 4).
CONCLUSÃO
A igreja em Corinto era uma igreja como a nossa: formada por aqueles que têm sido chamados pelo evangelho para a comunhão de Cristo, e assistida pelo Espírito Santo com todas as riquezas da graça de Deus necessárias para o desenvolvimento e aperfeiçoamento espiritual de seus membros. Problemas, desentendimentos e pecados podem ocorrer, mas devem ser tratados e solucionados por meio do sábio conselho de Deus revelado nas Escrituras, para que assim provemos a Sua fidelidade em nos preservar irrepreensíveis até o fim.
A igreja em Corinto era uma igreja como a nossa: formada por aqueles que têm sido chamados pelo evangelho para a comunhão de Cristo, e assistida pelo Espírito Santo com todas as riquezas da graça de Deus necessárias para o desenvolvimento e aperfeiçoamento espiritual de seus membros. Problemas, desentendimentos e pecados podem ocorrer, mas devem ser tratados e solucionados por meio do sábio conselho de Deus revelado nas Escrituras, para que assim provemos a Sua fidelidade em nos preservar irrepreensíveis até o fim.
PARA USO DO PROFESSOR
AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.
APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização