11 novembro 2016

007Jacó – à procura de uma bênção - Os patriarcas Lição 07 [Pr Afonso Chaves]08.11.2016


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Lição 7: 
Jacó – à procura de uma bênção

Texto Áureo: 
"E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus" (Gn 28.17).

Leitura Bíblica: Gn 28.10-22

Introdução
Nesta lição iniciaremos o estudo da vida de Jacó, o terceiro dos patriarcas. Vamos aprender com aquele do qual procedem as doze tribos e em quem tem início a Nação de Israel. Veremos como Jacó vem a ser abençoado por seu pai e os seus primeiros passos de uma longa jornada que o levará a um maior conhecimento de Deus e de sua vontade.

I – A bênção da primogenitura (27.1-19)
Estando já avançado em idade, Isaque dá instruções ao seu filho Esaú para abençoá-lo. O primogênito sucedia naturalmente ao pai como chefe da família e tinha autoridade patriarcal sobre seus irmãos. A ele era atribuída uma bênção especial da parte do pai. O direito da primogenitura era mais importante que toda a herança do pai, porque significava assumir a própria autoridade deste.
Tendo ouvido as palavras de Isaque, Rebeca, sua mulher, chamou a Jacó e deu ordens para que este tomasse dois bons cabritos do rebanho, vestisse as roupas de seu irmão Esaú e cobrisse as mãos e o pescoço com a pele dos cabritos como se fosse o próprio Esaú, porque Isaque, por ser muito velho, não podia enxergar. Obedecendo à sua mãe, Jacó apresentou-se diante do pai, dizendo ser Esaú.

II – A bênção é dada ao menor (27.20-46)
Apesar de apalpar e cheirar o seu filho, Isaque não conseguiu notar que era Jacó, e concedeu-lhe a bênção da primogenitura. Vale destacar que ele já a havia comprado do seu irmão, que a trocou por um prato de lentilhas.
Cumpre-se, então, a palavra do Senhor dada a Rebeca quando ainda estava grávida – o maior serviria ao menor. "Sirvam-te povos, e nações se encurvem a ti; sê senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti".
Quando Esaú retorna ao seu pai, com o guisado que este pedira, ambos descobrem que Jacó, com sutileza, já havia recebido o direito de primogenitura. Esaú ainda tentou herdar a bênção, mas foi rejeitado (Hb 12.16- 17). Esta é a mensagem que fica: é impossível desfrutar dos apetites da carne e também da bênção celestial.
Acerca da atitude de Jacó podemos considerar: a) ele seguia as ordens de sua mãe (obediência); b) ele valorizava e desejava muito o direito de primogenitura, porque sabia o que isto significava (fé); c) já havia a palavra de Deus, antes que ele nascesse (promessa); d) ele já havia comprado a bênção do seu irmão e tomado posse dela (amar e priorizar o que vem de Deus); e) não há nenhuma reprovação de Deus, nem mesmo de Isaque seu pai (justificação); f) era a vontade soberana de Deus que Jacó fosse abençoado – Deus cumpre suas palavras (Rm 9.11-13).
Rebeca, em última análise, ajudava ao esposo Isaque para que este não errasse; ela, sim, tinha uma palavra dada por Deus (Gn 25.22, 23). Isaque deve ter compreendido tudo, pois não recriminou, nem à sua esposa Rebeca, nem a seu filho Jacó. E ainda, depois de tudo isso, abençoa conscientemente a Jacó com mais palavras (28.1-4).

III – Jacó parte para Padã-Arã (28.1-22)
Agora Esaú percebe o que perdeu e lança a culpa em seu irmão Jacó, como se este o tivesse enganado – nisto se assemelhando a Caim. Com receio da vingança de Esaú contra Jacó, Rebeca convence Isaque a mandar este a Padã-Arã. A orientação era para que ele tomasse esposa dentre a sua parentela e não se casasse com mulher cananéia, como Esaú havia feito.
Na viagem para Padã-Arã, Deus começa a se manifestar a Jacó – é mostrada a ele uma escada cujo topo tocava nos céus e anjos de Deus subiam e desciam por ela. A revelação em sonho é tão forte que leva Jacó a ter consciência da presença de Deus – o Senhor estava naquele lugar. A exemplo de seu pai Isaque e de seu avô Abraão, Jacó é levado a adorar ao único Deus verdadeiro e a ter compromisso com Ele ("de tudo quanto me deres certamente de darei o dízimo"). E observemos que Deus, Deus mesmo, o abençoa confirmando a Sua eleição em Jacó e se compromete de acompanha-lo em toda a sua vida. O nome Jacó significa suplantador – aquele que terá a preeminência; não podemos censurar a Jacó e nem dizer que é mentiroso, pois isso ele rejeitava (Gn 27.11, 12).

Conclusão
Vimos Jacó no início da sua jornada, ainda com pouco conhecimento de Deus, mas com grande temor e uma dedicação extrema para conquistar as promessas de Deus. Vimos também que em tudo Jacó obedecia a seu Pai e sua mãe e, como seus antepassados, busca a presença de Deus para que Ele o acompanhe em sua caminhada.

PARA USO DO PROFESSOR


AUTORIA
Comissão da Escola Bíblica Dominical das Assembleias de Deus Ministério Guaratinguetá-SP.

APOIO
Rede Grata Nova de Evangelização
Rádio Net Grata Nova
Fundada em 29 março de 2009 por Moisés Moreira



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