10 abril 2025

002-Dia de grandes acontecimentos -Lição 02 Parte 1[ Pr Afonso Chaves]09abr2025

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LIÇÃO 2 

DIAS DE GRANDES ACONTECIMENTOS (PARTE I) 

TEXTO ÁUREO: “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.” (Lucas 1.19) 

LEITURA BÍBLICA: LUCAS 1.5-25 

INTRODUÇÃO Iniciaremos o estudo da vida de Jesus com os primeiros eventos relatados nos Evangelhos: os anúncios do nascimento (ou, mais propriamente, da concepção) do precursor, João, e de Jesus. Principalmente à luz de Lucas, veremos como, pelo tempo e modo desses anúncios, Deus sinalizou, tanto a Zacarias e Isabel como a Maria e José, que seus respectivos filhos teriam um papel de incalculável importância na realização dos desígnios de Deus. Havia chegado o tempo, tão aguardado por Israel, de cumprir as promessas feitas aos pais, e aqueles seriam dias de grandes acontecimentos, pelos quais Deus estaria “colocando em marcha” seu grandioso propósito de salvação. 

I – MEDIANTE UM GRANDE SINAL DE DEUS, ANUNCIA-SE O NASCIMENTO DO PRECURSOR (LC 1.5-25) Propondo colocar em ordem os acontecimentos mais importantes relacionados à vida de Jesus, Lucas começa relatando como tudo começou nos dias de Herodes, rei da Judeia, quando um sacerdote chamado Zacarias foi visitado por um anjo de Deus enquanto ministrava no templo, em Jerusalém. Tomado de espanto e temor pela visão, o sacerdote é tranquilizado pelo anjo, que se identifica como Gabriel, que assiste diante do Senhor, e que lhe dá a alegre notícia de que sua mulher, Isabel, conceberia, e daria à luz um filho. Em si, já se tratava de um grande milagre, pois Isabel era estéril e tanto ela como seu marido, Zacarias, eram de idade avançada, naturalmente não podendo ter filhos. Mas, além desta nova, que seria uma alegria para o casal, o anjo ainda revela que o menino, que deveria se chamar João (que significa graça), seria consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe para exercer um ministério de grande autoridade, a fim de converter a muitos do seu povo e prepará-los para a salvação de Deus, que haveria de se manifestar em breve (Ml 3.1; 4.5-6). A reação de Zacarias às palavras do anjo foi de incredulidade:“Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade”, mesmo sendo ele um sacerdote do Todopoderoso, o Deus que no passado já havia operado mais de uma vez esse tipo de milagre; e talvez por isso mesmo Zacarias é imediatamente repreendido, e permaneceu mudo até que aquelas palavras se cumprissem. Enquanto isso, o povo do lado de fora do templo, surpreendido com a demora do sacerdote e depois com a sua mudez, entendeu isto como sinal de que ele havia recebido alguma visão da parte de Deus. De qualquer modo, após completar o período que correspondia à sua turma servir no templo, Zacarias volta para casa, nas montanhas de Judá, e então sua mulher, Isabel, concebe. Ao mesmo tempo em que se oculta durante os primeiros cinco meses da sua gravidez, Isabel reconhece a benção de Deus, e se alegra por ter removido o opróbrio da sua esterilidade (cf. Gn 30.23).

II – OS SINAIS CONTINUAM NO ANÚNCIO DO NASCIMENTO DO MESSIAS (LC 1.26- 38) No sexto mês da gravidez de Isabel, Gabriel é enviado por Deus a anunciar outra boa nova, desta vez a uma virgem de Nazaré, na Galileia, chamada Maria, a qual se achava desposada com um homem da casa de Davi – portanto, ainda não haviam se unido pelo vínculo do matrimônio. O anjo saúda esta humilde israelita por ter achado graça aos olhos de Deus para receber tão grandiosa e singular benção, de conceber em seu ventre um menino que seria ninguém menos que o Filho de Deus, o qual se assentaria sobre o trono de Davi perpetuamente. Embora espantada e inicialmente sem entender como aquelas palavras se cumpririam, Maria não se mostrou incrédula, mas antes recebeu com prontidão o que entendeu ser a vontade do Senhor para sua vida. Embora a concepção de Isabel tenha sido apresentada pelo anjo como sinal de que as palavras ditas a Maria certamente se cumpririam – pois para Deus nada é impossível – consideremos como a gravidez da virgem seria algo de ainda mais surpreendente, pelo fato de que a concepção de Jesus não teria participação alguma do homem, mas seria obra exclusiva do Espírito Santo – por isso, diferente de todos os homens, Jesus seria Filho de Deus – o que denota Sua divindade – como também Filho de Davi – o que denota Sua divindade. E, embora tudo isto estivesse previsto nos profetas, não fosse por uma intervenção divina, José poderia ter abandonado Maria, por não compreender a natureza do que havia acontecido com sua mulher (Mt 1.18-20, 21-25; cf. Gn 3.15; Is 7.14; At 2.30). 

III – UM ENCONTRO ENTRE DUAS GESTANTES (LC 1.39-56) Depois destas coisas, Maria parte até as montanhas de Judá a fim de visitar sua prima Isabel, e confirmar o sinal que o anjo Gabriel lhe havia dado. Ao ouvir a voz da saudação da virgem, a criança no ventre de Isabel saltou de alegria, e esta foi cheia do Espírito Santo, entendendo, por revelação divina, que ali estava, diante de si, uma mulher que trazia em seu ventre o próprio Senhor; e notemos também outro aspecto da revelação, pois, não tendo ainda sido informada dos fatos ocorridos em Nazaré, Isabel declara sua prima bem-aventurada por ter crido nas palavras que o anjo havia dito apenas à virgem. Diante de tão poderoso testemunho, a reação de Maria foi magnificar, ou engrandecer a Deus por tamanha graça, pela qual ela seria lembrada por todas as gerações como bemaventurada, por ter sido mãe do Salvador; como também porque, ao enviar Seu Filho ao mundo, para nascer de uma mulher, Deus estava cumprindo Sua promessa de misericórdia feita aos pais, pela qual remiria Seu povo dos seus pecados – e, de fato, não apenas os que estavam debaixo da lei, mas todas as famílias da terra (cf. Gl 3.16; 4.3-7). 

CONCLUSÃO Os acontecimentos que ora estudamos são de grande importância para a compreensão do Evangelho e, consequentemente, da vida de Jesus, pois assinalam que Sua vida neste mundo foi excepcional desde a Sua concepção. O mundo, e mesmo a nação israelita, podem não ter se apercebido destes acontecimentos em seu tempo, mas Deus falou e operou e, em breve, estas novas de grande alegria se espalhariam por toda a Judéia, Samaria e até os confins da terra.

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05 abril 2025

001-A importância de conhecermos a vida de Jesus - Lição 01[Pr Afonso Chaves]05abr2025

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LIÇÃO 1 

A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS A VIDA DE JESUS 

TEXTO ÁUREO: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 20.31) 

LEITURA BÍBLICA: JOÃO 20.19-31 

INTRODUÇÃO Neste trimestre, estudaremos a vida de Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso Salvador e Senhor, tendo em vista os seguintes propósitos: compreender o significado dos mais importantes acontecimentos da vida de Jesus, fortalecer nossa fé n’Ele e aprimorar o nosso testemunho acerca do Seu Evangelho. Embora toda a Bíblia revele a pessoa e obra de Jesus Cristo em diferentes aspectos, nosso estudo se deterá nos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), pois é neles que encontramos propriamente o relato da vida de nosso Salvador – o que Ele fez e ensinou enquanto esteve neste mundo. 

I – A AUTENTICIDADE DOS RELATOS EVANGÉLICOS (2 PE 1.16-18) Lembremos que Evangelho significa “boas e alegres novas” no grego, e que estas novas dizem respeito à chegada do reino de Deus, na pessoa do Seu próprio Rei, Jesus Cristo, que veio a este mundo para cumprir todas as promessas de Deus e trazer ao Seu povo a libertação, justiça e paz do Seu reinado eterno; e que os quatro primeiros livros do Novo Testamento, por relatarem a vida do Salvador, recebem também o nome de evangelhos (Mc 1.1, 14-15). Por esta razão, os inimigos da cruz de Cristo procuram solapar a legitimidade da fé cristã rejeitando a autenticidade dos Evangelhos. Contudo, nós, os que cremos, segundo o testemunho do Espírito Santo que nos foi dado, temos plena convicção de que esses escritos, longe de serem fruto da imaginação humana, apresentam a vida de Jesus de acordo com os mais fidedignos testemunhos, no intuito de provar que Ele é o Cristo, o Filho de Deus. Nossa convicção sobre a autenticidade dos relatos evangélicos está alicerçada em quatro testemunhos bastante consistentes: a) o testemunho da Lei; b) o testemunho dos profetas; c) o testemunho dos apóstolos; d) o testemunho do Espírito Santo. Sabemos que toda Lei, seja por suas demandas ou por suas figuras, aponta para a vinda de Jesus Cristo. Os profetas do Senhor, centenas de anos antes da encarnação de Cristo, profetizaram sobre a Sua vinda ao mundo para libertar e salvar o povo de Deus dos seus pecados, prenunciando diversos aspectos da Sua vida pelos quais poderíamos saber que, naquele em quem se cumprissem todas estas coisas, este sem dúvida seria o Messias (Lc 24.44-45). A convicção dos apóstolos sobre aquilo que haviam visto e ouvido, e sua disposição em sofrer e até morrer por causa de Cristo, constitui outro sólido argumento da autenticidade dos evangelhos, que se baseiam no relato destes homens (Lc 1.1-4). E, por último, mas não menos importante, temos o testemunho do Espírito Santo, que confirma o relato dos evangelhos no coração daquele que, embora não tenha visto, creu que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo 20.29; 1 Jo 4.13-15). 

II – OS MARCOS PRINCIPAIS DA VIDA DO SALVADOR (JO 7.38-41) Embora cada um dos quatro Evangelhos apresente a vida de Jesus Cristo sob uma perspectiva distinta, coincidindo na sua maior parte e se diferenciando na apresentação única de alguns episódios, podemos encontrar em todos eles os marcos principais da vida do Salvador, que são: a) encarnação; b) ministério; c) morte; d) ressurreição; e) ascensão. Cada um destes marcos precisa ser bem compreendido, pois são de importância fundamental para o relato evangélico; não apenas são os episódios mais marcantes da vida do nosso Salvador, mas também servem para fundamentar todo o arcabouço doutrinário da salvação (isto é, expiação, redenção, justificação, santificação e glorificação) conquistada por Ele na cruz. Há uma tendência de se fazer uma leitura superficial dos Evangelhos e considerar os fatos que antecederam a crucificação do Filho de Deus como isolados da consumação do sacrifício no Calvário. No entanto, todos os fatos que antecederam a cruz convergiram na cruz, cada um testificando, a seu modo e tempo, que Ele havia sido enviado para morrer como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cf. Jo 1.29; 12.27). Assim, na encarnação de Cristo temos a união da divindade e da humanidade, a fim de manifestar ao mundo a glória de Deus, bem como para punir na carne do Salvador os pecados dos homens. Os sinais, prodígios e maravilhas operados por Jesus ao longo do Seu ministério serviram não somente para beneficiar as pessoas que eram oprimidas pelo maligno, mas também para testificar que Ele era o Cristo, o Filho de Deus, em tudo o que fazia. Na Sua morte, temos um episódio predeterminado por Deus, e não uma tragédia, como alguns equivocadamente pensam. Em Sua morte, o Salvador levou sobre Si o castigo dos nossos pecados para que fôssemos livres da condenação. A ressurreição de Jesus Cristo ao terceiro dia é a prova cabal da aceitação do Seu sacrifício vicário (substitutivo) por parte do Pai. E, finalmente, em Sua ascensão, Ele garante enviar o Espírito Santo aos que n’Ele creram e em breve voltar para buscar a Sua igreja. 

III – A VIDA DE JESUS, MODELO DA VIDA CRISTÃ (1 CO 15.19-22) A vida de Jesus Cristo tanto é a causa da nossa eterna salvação como também é o modelo que nós, que somos Seus discípulos, devemos imitar. Pois Ele não viveu uma obediência perfeita apenas vicariamente, isto é, em nosso lugar; mas também para que, justificados onde antes estávamos condenados pela nossa fraqueza na carne, nós possamos, com a consciência purificada de toda culpa, viver para aqu’Ele que por nós morreu (Gl 2.20). Em tudo o Salvador não apenas ensinou, através de Suas palavras cheias de graça e verdade, mas também demonstrou, através de Suas ações, a cada passo de Sua vida, como agradar a Deus em todas as coisas, estabelecendo em Si mesmo um exemplo a ser seguido, pelo qual possamos ser reconhecidos como Seus discípulos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15, 34-35). Assim, ao estudar a vida de Jesus, não fazemos isto com um simples interesse histórico, mas para compreender a vontade de Deus para conosco e imitar a Cristo em todas as coisas, no amor, na humildade, na paciência, inclusive sofrendo as afrontas e desprezando as veleidades deste mundo, porque é certo que, se com ele sofrermos e morrermos, com Ele seremos glorificados (1 Pe 2.21; 2 Tm 2.11-13). 

CONCLUSÃO A vida de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, tal como relatada nos Evangelhos, é um fundamento sólido da fé cristã, pois nela temos o caminho de Deus revelado para a vida eterna – caminho este que é o próprio Jesus, para todo aquele que n’Ele crê e que, crendo, obedece às Suas palavras e segue o Seu exemplo.

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