25 março 2025

013-A Nova Jerusalém - Apocalipse Lição 13[Pr Afonso Chaves] 25mar2025 corrigido

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LIÇÃO 13 

A NOVA JERUSALÉM 

TEXTO ÁUREO: “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eís aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.” (Ap 21.3) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 21.9-14, 22-27

INTRODUÇÃO Com a destruição do dragão e de todos aqueles que o seguiram, e a aniquilação do mal em todas as suas formas, chegamos à visão final do livro de Apocalipse, onde se nos revela o estado eterno dos santos com Deus, em novos céus e nova terra, na representação da Nova Jerusalém, a Esposa do Cordeiro. Ao que se seguem oportunas exortações à perseverança na santidade e paciência, sem as quais ninguém jamais poderá participar de tão maravilhosas e indizíveis glórias, as quais o próprio Senhor promete que em breve se manifestarão. 

I – NOVOS CÉUS E NOVA TERRA (21.1-8) Com o julgamento e a condenação final dos mortos cujos nomes não se acharam escritos no livro da vida, e com a destruição da própria morte e do inferno (a sepultura), os céus e a terra desta criação terão passado juntamente com a velha ordem corrompida pelo pecado (“já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”, “as primeiras coisas são passadas”), e uma nova existência, incorruptível e gloriosa, será inaugurada (“um novo céu, e uma nova terra”, “eis que faço novas todas as coisas”, vv. 1-8; cf. 2 Pe 3.7, 10-13). É nesse contexto que é apresentada a João a Igreja – a Nova Jerusalém, a Esposa do Cordeiro – já glorificada (“preparada como uma esposa, adornada para o seu marido”). Ela desce do céu para que o apóstolo possa contemplá-la, mas o céu é o seu lugar, para onde será arrebatada pelo Senhor, quando da Sua vinda, para estar sempre com Ele (“de Deus descia do céu”, cf. Fp 3.20; 1 Ts 4.17). Diante desse quadro da glória celestial reservada àqueles que forem fiéis até o fim, segue-se um convite amplo para todos os que desejarem participar dessas coisas (“quem quer que tiver sede”), uma exortação aos santos, que atenderam já ao convite e lutam para reter a dignidade de participar delas (“quem vencer”), e um alerta aos incrédulos e desobedientes (“quantos aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, etc). 

II – A GLÓRIA DA NOVA JERUSALÉM (21.9-22.5) Após uma descrição mais sucinta do estado eterno dos santos, João é convidado a vislumbrar maiores detalhes e qualidades daquela que é “a esposa, a mulher do Cordeiro”. Mais uma vez, ela se apresenta adornada e vestida com os ornamentos que havia recebido do seu marido, o próprio Deus (“tinha a glória de Deus”, cf. Ap 12.1, 2), sendo os detalhes com os quais João a descreve, por uma limitação da linguagem humana para explicar a diferença entre coisas espirituais imensuráveis, apenas comparativos (“sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe”, cf. Ap 4.3). Notemos que, assim como a Igreja mantém a identidade do povo de Deus no passado, sendo a nova Jerusalém, muitos detalhes da sua descrição remontam a características do antigo Israel (“doze portas... nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel”, cf. Ap 7.4-8), aperfeiçoadas pela fé e obediência ao testemunho de Cristo Jesus (“o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”, cf. Ef 2.19, 20). Outros detalhes ressaltam aspectos ou qualidades espirituais da Igreja, como sua ordem e simetria, qual edifício bem ajustado e edificado sobre a pedra principal, Cristo (“doze portas”, “doze fundamentos”, “a cidade estava situada em quadrado”, “doze mil estádios”, “o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados”, cf. Ef 4.15, 16). João ainda explica que Deus estará presente em tudo e em todos, santificando toda a cidade, e não mais apenas um dos seus edifícios (“o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro”, “a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada”, “as nações dos salvos andarão à sua luz”), de maneira que todos, como reis e sacerdotes que são, terão pleno acesso a Deus para adorá-lo, e adorar ao Cordeiro, eternamente (“as suas portas não se fecharão”, “a ela trarão a glória e honra das nações”). Sob outro aspecto, a glória da Igreja é ilustrada pela abundante provisão de vida que terá em Cristo Jesus (“mostrou-me o rio puro da água da vida”, “no meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida”, Ap 22.1-5). 

III – EXORTAÇÕES FINAIS (22.6-21) Como palavras de conclusão ao livro, João dá testemunho da verdade de tudo o que viu e ouviu, e das palavras finais do Senhor Jesus, enviadas através do Seu anjo, para exortação do Seu povo. João é particularmente orientado a não deixar de divulgar e publicar estas palavras, pois elas eram para o seu tempo, assim como são para o nosso (“Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo”, vv. 6, 7, 10). Aos santos, o Senhor reforça a exortação à vigilância e à perseverança na santificação (“quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda”, v. 11), pois somente farão parte da nova Jerusalém aqueles que, guardando a palavra de Deus até o fim, forem achados com as vestes limpas até aquele dia (“Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos”, ou “lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro”, vv. 12-15). Quanto aos ímpios, se não desejam se arrepender, que continuem na sua impiedade, porque a medida do cálice de Deus está quase completa e Cristo cedo virá para dar a cada um segundo suas obras. Mas, até o fim, o apelo do Espírito de Deus, sustentado pela Igreja enquanto ela estiver neste mundo, permanecerá ecoando: “O Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem” (vv. 17-19). E assim João encerra o livro, expressando Sua esperança e anseio pelo dia glorioso da vinda do Senhor (“Ora vem, Senhor Jesus”, vv. 20, 21). 

CONCLUSÃO A glória da Nova Jerusalém é a glória da Igreja, a bendita esperança da glória reservada para nós no céu, na qual o Senhor Jesus nos introduzirá se perseverarmos na obediência à Sua palavra e se vencermos este mundo com os seus males. Amemos e ansiemos por este dia, o dia da Sua vinda, que se aproxima mais e mais e muito em breve presenciaremos, pois todo o olho o verá.

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18 março 2025

012-Os mil anos e a destruição do dragão - Apocalipse Lição 12[Pr Afonso Chaves]18mar2025

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LIÇÃO 12 

OS MIL ANOS E A DESTRUIÇÃO DO DRAGÃO 

TEXTO ÁUREO: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” (Ap 20.10) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 20.1-10 

INTRODUÇÃO Na lição anterior, consideramos o desfecho da batalha do Armagedom, na qual a besta, o falso profeta e os reis da terra foram todos vencidos por Cristo Jesus e a humanidade com todos os seus poderes político e religioso foram completamente aniquilados. Observamos, contudo, que o dragão – isto é, Satanás, o diabo – embora tenha sido uma força maligna atuante na condução das hostes em batalha contra Deus, não é mencionado no capítulo 19. Resta, portanto, considerar o que o Senhor revelou quanto à destruição de Satanás, reservada para um momento posterior à batalha do Armagem, de acordo com um desígnio divino que só poderemos entender à luz do capítulo 20. 

I – OS MIL ANOS (20.1-6) A fim de revelar a condição em que Satanás se encontra, e da qual ainda será solto para ser julgado e destruído, uma nova visão se apresenta, na qual transcorrem diversos acontecimentos, num período expresso em mil anos (vv. 1-3). Já estamos familiarizados com a natureza simbólica dos números em Apocalipse, e aqui não é diferente – trata-se de um período que não podemos calcular em contagem humana, e cuja extensão faz-nos lembrar da longanimidade de Deus (cf. 2 Pe 3.8), mas cujo tempo histórico só pode ser definido à luz dos acontecimentos que nele transcorrem. Claramente, esse período começa com o aprisionamento de Satanás (o anjo “prendeu o dragão”, “amarrou-o por mil anos”, “lançou-o no abismo, e ali o encerrou”) – prisão essa que não deve ser entendida em sentido físico, mas espiritual, pois a Escritura revela que o diabo está aprisionado nas trevas – isto é, falta-lhe o entendimento dos propósitos de Deus, além do que ele só pode agir dentro de uma limitação imposta por Deus, não podendo fazer o que quiser. Essa prisão decorre da sua queda, em tempos remotos, e se estende até o dia do juízo final (Gn 3.14; Is 14.13-15; 2 Pe 2.4). Durante esse mesmo período de mil anos, os santos participam da glória do reino de Deus (cf. Ap 1.6), e ainda que sofram grande tribulação na terra, a ponto de serem mortos pela besta, na verdade estão reinando e vivendo com Cristo (“foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos”, vv. 4-6; cf. Ap 6.9-11; 13.7). À luz do que já foi revelado, podemos dizer que esta situação remonta a um passado remoto, pois, desde o princípio, Deus vem formando o Seu próprio reino, ao mesmo tempo em que os reinos dos homens se sucedem na terra (Dn 2.44; Cl 1.13). Assim, no decurso desses mil anos, os que crêem são vivificados em Cristo, participando do que é aqui chamado de primeira ressurreição, e não podem mais morrer, pois estão livres da condenação ou morte eterna (v. 6, cf. Ef 2.1-5; Ap 2.10, 11; Jo 11.25, 26). Mas o texto fala ainda de outros mortos que “não reviveram” durante os mil anos. Podemos explicar isto à luz de que o Evangelho é pregado a homens que estão mortos em seus pecados, e que, por não crerem, não participam da primeira ressurreição e permanecerão na morte até a sua destruição final no dia do juízo. Portanto, esses mil anos referem-se a todo o tempo da revelação de Deus, desde o princípio até o aniquilamento dos reinos na vinda de Jesus (1 Co 15.22-25). Observemos, por fim, que os vencedores, além de viverem e reinarem com Cristo por mil anos, também viverão e reinarão com Ele por toda a eternidade (“serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”, v. 6b) – aqui, os mil anos colocados no futuro descortinam o período eterno na glória de Deus, que se manifestará na sua plenitude (2 Co 5.6-8).

II – O FIM DO DRAGÃO (20.7-10) A fim de que o propósito de Deus para a destruição de todo o mal cumpra-se plenamente, Satanás deverá ser solto da sua prisão ao término dos mil anos (“um pouco de tempo”, “acabando-se os mil anos”, vv. 7-10). E assim, livre para operar, uma vez mais ele sairá a “enganar as nações” – nações essas que a Escritura relaciona a povos que anteriormente habitaram as bandas do norte (“Gogue e Magogue”) e que representam, não mais as nações da terra, aniquiladas por ocasião da batalha do Armagedom, mas agora as multidões das hostes demoníacas que já uma vez haviam sido arrastadas na rebelião do diabo (cf. Ap 12.4a; Ez 38.3, 6; 39.6). Seu propósito será destruir a Igreja de Deus que, arrebatada por Cristo, já estará no céu (“subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada”, uma referência à Igreja glorificada, a Jerusalém celestial), mas é então que ele encontrará o seu fim – não somente ele, mas todas as suas tropas (“de Deus desceu fogo do céu, e os devorou”). Essa batalha final com as hostes sob o comando de Satanás na verdade já havia sido revelada muito tempo antes, e em maiores detalhes, na profecia de Ezequiel (cf. Ez 38 e 39). 

III – O JUÍZO FINAL – OUTRA REPRESENTAÇÃO DO FIM DO MUNDO (20.11-15) A visão conclui com uma última imagem simbólica do fim do mundo (“fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles”), representado pelo estabelecimento do tribunal de Deus para o juízo final (“vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele”, “vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono”, “deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia”). Notemos que, nesta representação, todos os mortos (ou seja, aqueles que não viveram durante os mil anos) serão julgados pelas suas próprias obras, uma vez que não se acham os seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro. E, por ambos os motivos, serão condenados à morte eterna (“aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”, vv. 11-15). 

CONCLUSÃO Toda a oposição ao reino de Deus – seja terrena (a besta, ou o falso profeta) ou celestial (o dragão) – será destruída na vinda de Cristo. Se o último inimigo é a morte, e da vitória sobre a morte Cristo nos deu a certeza ao ressuscitar dos mortos, tanto mais certo é que aqueles que se lhe opõem, tendo já sido subjugados debaixo de Seus pés, em breve serão despedaçados.

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11 março 2025

011-A batalha do Armagedon - Apocalipse Lição 11[Pr Afonso Chaves]11mar2025

 

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LIÇÃO 11 
A BATALHA DO ARMAGEDOM 

TEXTO ÁUREO: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.” (Ap 19.11) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 19.11-21 

INTRODUÇÃO Prosseguindo no estudo desta penúltima seção do livro de Apocalipse (capítulos 17 a 20), onde já consideramos a condenação da grande Babilônia, isto é, da humanidade infiel ao seu Criador; veremos agora o que é revelado a João quanto à destruição final dos reis da terra que, unidos à besta e em aliança com o falso profeta, combaterão contra o Cordeiro e os Seus santos, mas serão absolutamente derrotados e aniquilados na chamada Batalha do Armagedom, já mencionada no capítulo 16, mas agora apresentada em detalhes no capítulo 19. 

I – ALEGRIA NO CÉU PELA CONDENAÇÃO DE BABILÔNIA (19.1-10) Com a destruição e ruína de Babilônia, anteriormente revelada nos capítulos 17 e 18, segue-se grande alegria e regozijo dos que habitam nos céus pela manifestação da justiça de Deus que, ao derramar Sua ira sobre aquela grande cidade, atendeu ao clamor dos santos que tanto padeceram enquanto ela prosperava e se deleitava com o seu sangue (“das mãos dela vingou o sangue dos seus servos”, v. 2). Notemos que há alegria tanto para aqueles que venceram na terra (“uma grande multidão”, v. 1), como para os seres celestiais que assistem diante de Deus (“os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais”, vv. 4-6). Mas a alegria dos santos também se deve a que, após o seu triunfo sobre o mundo e as aflições que aqui enfrentavam, poderão agora celebrar as bodas do Cordeiro (“vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou”). Consideremos que, tendo o reino de Deus se manifestado quando Cristo veio a este mundo, e o casamento do Cordeiro com a Sua esposa – a Igreja – se consumado na cruz, através da pregação do Evangelho muitos têm sido convidados e feitos participantes destas bodas (“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”, cf. Mt 22.8-13), mas somente permanecerão nelas pela eternidade aqueles que, no último dia, acharem-se devidamente vestidos para a festa (“o linho fino são as justiças dos santos”, vv. 7, 8). Arrebatado pela excelência e grande alegria dessa revelação, João se sente impelido a adorar o anjo que mostrava essas coisas, mas imediatamente é corrigido e lembrado de que este é apenas um conservo seu – ou seja, um servo de Deus como o próprio apóstolo, um mensageiro como João também seria anunciando essas maravilhas às igrejas – e que a excelência do que lhe é mostrado provém de Deus, a quem é devida a adoração, a glória e o louvor. 

II – O VALOROSO REI DOS REIS (19.11-16) Eis que uma nova visão se apresenta aos olhos do apóstolo: um cavaleiro montado para a batalha é visto no céu, o mesmo cavaleiro que anteriormente havia sido visto quando da abertura do primeiro dos sete selos, saindo vitorioso e para vencer (cf. Ap 6.2; 14.1; Ap 19.11- 16). Mas aqui são revelados maiores detalhes sobre a Sua identidade (“Fiel e verdadeiro”, “a Palavra de Deus”, cf. Jo 1.1, 14); a autoridade, o poder e o rigor com que tratará os Seus opositores (“estava vestido de veste tingida em sangue”, “ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso”); as armas que usa para batalhar e vencer Seus inimigos, que são espirituais, simplificadas na veracidade e poder da Palavra de Deus (“julga e peleja com justiça”, “da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações”, cf. Jo 12.47-48); e a Sua vitória já dada como certa, em vista de que Ele sempre triunfou e foi coroado para sempre triunfar (“sobre a sua cabeça havia muitos diademas”, “no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores”). 

III – O FIM DA BESTA E DO FALSO PROFETA (19.17-21) Como numa batalha terrena, cujo desfecho resulta em grande mortandade e muitos corpos insepultos e espalhados pelo campo de batalha, João relata ter visto e ouvido uma proclamação de que algo semelhante estava para acontecer, mas em escala muito maior, pois seria uma mortandade universal (“um anjo que estava no sol... clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu”, Ap 19.17-21). Devemos nos lembrar de que o contexto dessa visão é o tempo do derramar da ira de Deus sobre o mundo (Ap 15.1) – em outras palavras, é quando a sexta taça foi derramada, e o dragão (Satanás), a besta (o sistema de governo globalizado) e o falso profeta (o sistema religioso que apoia a besta) vêm trabalhando para arregimentar todos os reis da terra (e os povos sob o seu comando) para se oporem a Deus. Essas três potestades malignas congregam os Seus exércitos no lugar chamado Armagedom que, como já explicamos, não é físico, mas representa a resolução final do impasse entre as forças das trevas e da luz, como através de uma grande batalha (Ap 16.12-16). Essa batalha vem sendo preparada ao longo das gerações até os nossos dias, pois esse é o tempo do derramar da sexta taça da ira de Deus; mas, no grande dia da vinda de Cristo terá o seu desenlace, coincidindo também com o derramar da última taça da ira de Deus, que resultará no fim do mundo (Ap 16.17-21). A colocação bíblica é de uma batalha rápida – por onde concluímos que, nesta ocasião, toda a humanidade, e todos os sistemas de poder humanos, serão completamente aniquilados (“a besta foi presa, e com ela o falso profeta ... estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”, “os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo”, v. 20; cf. 2 Pe 3.10). Mas observemos que o dragão, como uma potestade espiritual que vinha apenas se utilizando da humanidade e seus sistemas de governo e religião para realizar seus próprios interesses, não será destruído aqui, mas em um momento seguinte, sobre o qual estudaremos na próxima lição. 

CONCLUSÃO Os reinos deste mundo bradarão até o fim contra o senhorio de Cristo Jesus, mas Sua vitória é certa, porque Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Vistamo-nos de toda a armadura de Deus e porfiemos por militar legitimamente ao Seu lado, para que sejamos vitoriosos com Ele e participemos da glória eterna do Seu triunfo. 

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04 março 2025

010-A condenação da grande Babilônia e a Besta - Apocalipse Lição 10[Pr Afonso Chaves]13fev2023

 

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LIÇÃO 10 

A CONDENAÇÃO DA GRANDE BABILÔNIA E A BESTA

TEXTO ÁUREO: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Ap 18.4) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 17.1-7 

INTRODUÇÃO Tendo considerado o derramar das sete taças da ira de Deus, chegamos agora a uma seção de Apocalipse (capítulos 17 a 20) onde o Senhor revela a João novos aspectos sobre a destruição das forças da maldade: a condenação de Babilônia (capítulos 17 e 18), a batalha do Armagedom, da qual resultará a destruição da besta e do falso profeta (capítulo 19), a destruição do dragão e o juízo final (capítulo 20). Nesta lição, estudaremos os capítulos 17 e 18, onde se fala extensamente sobre a condenação da grande cidade, Babilônia, e sua conexão com a besta, já conhecida de lições anteriores, mas aqui também apresentada com novos detalhes. 

I – BABILÔNIA, A GRANDE PROSTITUTA (17.1-7) Logo de início, podemos notar um nítido contraste na descrição desta mulher trazida, ou carregada pela besta com a mulher citada no capítulo 12: enquanto esta é celestial, tendo o brilho do sol, a lua e as estrelas por ornamento, aquela que agora se nos apresenta é terrena (“está assentada sobre muitas águas”, é vista em “um deserto”), está adornada com a glória humana e carnal (“a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas”), e, por isso, é atraente aos olhos (“vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração”). Assim, uma é chamada pelo nome da cidade de Jerusalém (cf. Ap 21.2), e a outra também tem o nome de uma cidade (“a grande Babilônia”); há, portanto, um mistério no seu nome, pelo fato de que, desde a sua origem, Babilônia (Babel) representa o centro da rebelião e soberba do homem contra Deus (cf. Gn 11.6-9), enquanto Jerusalém sempre foi a sede da adoração a Deus e da submissão ao reinado do Seu Ungido. Portanto, podemos dizer que essa mulher prostituta representa a humanidade (“está assentada sobre muitas águas” e “as águas... são povos, e multidões, e nações, e línguas”, v. 15) que não reconhece o seu Criador, não se submete à Sua vontade nem O ama; mas antes prefere unir-se e amar àquele que a favoreça na busca dos seus próprios deleites, para quem possa se voltar como seu protetor e benfeitor. Como já vimos, a humanidade busca um falso deus nos reis da terra, ou seja, na besta (“com a qual fornicaram os reis da terra”), aborrecendo aqueles que não se submetem ao seu domínio e protestam contra sua prostituição, inclusive deleitando-se com a morte destes – a saber, os santos (“vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos”, v. 6). 

II – A BESTA SOBRE A QUAL ESTÁ ASSENTADA A GRANDE PROSTITUTA (17.8-18) Como já vimos no estudo do capítulo 13, a besta representa o sistema de governo mundial que reúne todos os reis, nações, domínios ou soberanias da terra. Aqui se revelam novos significados sobre características já conhecidas da besta, especialmente quanto à sucessão dos impérios nela representados – desde os que foram anteriores ao tempo de João (“a besta... foi, e já não é”), como o que ainda se levantaria (“a besta... há de subir do abismo”). Nas sete cabeças, além da interpretação misteriosa que as relaciona a montes, em outro sentido, mais evidente para nós, significam também reis, ou reinos. O que há de novo aqui é que, além dos cinco impérios que já haviam passado, o caldeu, o medo-persa, o grego e o romano (de acordo com a ordem apresentada em Dn 2 e 7), são incluídos também o Egito e a Assíria. O romano, que vigorava no tempo do apóstolo, era então o sexto, e o sétimo, que ainda não havia se levantado, seria o sistema globalizado de governo das nações. Os dez chifres, por sua vez, também representam reis, ou reinos, mas apontam especificamente para a multiplicidade dos Estados nações que caracterizam o último momento da sucessão de impérios na história humana – o período do governo global já citado (“ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta”). Esse sétimo e último reino passou a vigorar após a queda do Império Romano, que se deu há pouco mais de quinhentos anos, e perdurará até o fim, mas, na visão de Deus, existirá por apenas uma hora. Consideremos, pois, quão pouco tempo resta para este mundo. Mais uma vez é afirmada a atuação diabólica da besta, especialmente nesse momento final do sétimo e último reino (“Estes combaterão contra o Cordeiro”, vv. 13, 14), e que, apesar do seu domínio global, os fiéis serão preservados do mal e sairão desta batalha vitoriosos com Cristo (“o Cordeiro os vencerá... vencerão os que estão com Ele”). Por outro lado, a humanidade infiel receberá o seu juízo da mão dos mesmos reis ou líderes nos quais ela preferiu confiar em lugar de Deus (“os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta”) – constituídos para atender às reivindicações dos seus governados, os líderes deste mundo acabam assolando-os e causando-lhes muitos males (guerras, tiranias, misérias), na busca de seus objetivos e propósitos escusos, a pretexto de satisfazer às mesmas exigências dos povos sob o seu controle. 

III – A RUÍNA DE BABILÔNIA (18.1-24) A visão da condenação de Babilônia conclui-se neste capítulo. Tendo já sido anunciada em capítulos anteriores (Ap 11.8; 14.8), chega o momento de lamentar, com muitos “ais”, a ruína e desolação da humanidade infiel, que através dos seus muitos pecados e deleites é comparada a uma grande cidade mercante, onde se compra e se vende de tudo o que é abominável a Deus; mas seria rapidamente destruída e esquecida, com todas as suas mercadorias (“porque ninguém mais compra as suas mercadorias”, “todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás”, Ap 18.9-11). É importante notar a exortação ao povo de Deus para sair de Babilônia, porque, embora não sejamos deste mundo, estamos nele, e devemos ter o cuidado de não nos contaminarmos com os seus pecados (“Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”, cf. 2 Co 6.14-18). 

CONCLUSÃO O mundo passará, e com ele todos os que o amam e confiam nos homens, mas não em Deus. Permaneçamos ao lado do Cordeiro, pois é Ele quem verdadeiramente ama e cuida do Seu povo, e em breve nos levará para participarmos das Suas bodas de eterna alegria e felicidade no céu.

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