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ESTUDOS BÍBLICOS NOS SEGUINTES HORÁRIOS DE SEGUNDA A SEGUNDA: 00h, 09h, 13h, 20h.
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LIÇÃO 10
A CONDENAÇÃO DA GRANDE BABILÔNIA E A BESTA.
TEXTO ÁUREO: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Ap 18.4)
LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 17.1-7
INTRODUÇÃO Tendo considerado o derramar das sete taças da ira de Deus, chegamos agora a uma seção de Apocalipse (capítulos 17 a 20) onde o Senhor revela a João novos aspectos sobre a destruição das forças da maldade: a condenação de Babilônia (capítulos 17 e 18), a batalha do Armagedom, da qual resultará a destruição da besta e do falso profeta (capítulo 19), a destruição do dragão e o juízo final (capítulo 20). Nesta lição, estudaremos os capítulos 17 e 18, onde se fala extensamente sobre a condenação da grande cidade, Babilônia, e sua conexão com a besta, já conhecida de lições anteriores, mas aqui também apresentada com novos detalhes.
I – BABILÔNIA, A GRANDE PROSTITUTA (17.1-7) Logo de início, podemos notar um nítido contraste na descrição desta mulher trazida, ou carregada pela besta com a mulher citada no capítulo 12: enquanto esta é celestial, tendo o brilho do sol, a lua e as estrelas por ornamento, aquela que agora se nos apresenta é terrena (“está assentada sobre muitas águas”, é vista em “um deserto”), está adornada com a glória humana e carnal (“a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas”), e, por isso, é atraente aos olhos (“vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração”). Assim, uma é chamada pelo nome da cidade de Jerusalém (cf. Ap 21.2), e a outra também tem o nome de uma cidade (“a grande Babilônia”); há, portanto, um mistério no seu nome, pelo fato de que, desde a sua origem, Babilônia (Babel) representa o centro da rebelião e soberba do homem contra Deus (cf. Gn 11.6-9), enquanto Jerusalém sempre foi a sede da adoração a Deus e da submissão ao reinado do Seu Ungido. Portanto, podemos dizer que essa mulher prostituta representa a humanidade (“está assentada sobre muitas águas” e “as águas... são povos, e multidões, e nações, e línguas”, v. 15) que não reconhece o seu Criador, não se submete à Sua vontade nem O ama; mas antes prefere unir-se e amar àquele que a favoreça na busca dos seus próprios deleites, para quem possa se voltar como seu protetor e benfeitor. Como já vimos, a humanidade busca um falso deus nos reis da terra, ou seja, na besta (“com a qual fornicaram os reis da terra”), aborrecendo aqueles que não se submetem ao seu domínio e protestam contra sua prostituição, inclusive deleitando-se com a morte destes – a saber, os santos (“vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos”, v. 6).
II – A BESTA SOBRE A QUAL ESTÁ ASSENTADA A GRANDE PROSTITUTA (17.8-18) Como já vimos no estudo do capítulo 13, a besta representa o sistema de governo mundial que reúne todos os reis, nações, domínios ou soberanias da terra. Aqui se revelam novos significados sobre características já conhecidas da besta, especialmente quanto à sucessão dos impérios nela representados – desde os que foram anteriores ao tempo de João (“a besta... foi, e já não é”), como o que ainda se levantaria (“a besta... há de subir do abismo”). Nas sete cabeças, além da interpretação misteriosa que as relaciona a montes, em outro sentido, mais evidente para nós, significam também reis, ou reinos. O que há de novo aqui é que, além dos cinco impérios que já haviam passado, o caldeu, o medo-persa, o grego e o romano (de acordo com a ordem apresentada em Dn 2 e 7), são incluídos também o Egito e a Assíria. O romano, que vigorava no tempo do apóstolo, era então o sexto, e o sétimo, que ainda não havia se levantado, seria o sistema globalizado de governo das nações. Os dez chifres, por sua vez, também representam reis, ou reinos, mas apontam especificamente para a multiplicidade dos Estados nações que caracterizam o último momento da sucessão de impérios na história humana – o período do governo global já citado (“ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta”). Esse sétimo e último reino passou a vigorar após a queda do Império Romano, que se deu há pouco mais de quinhentos anos, e perdurará até o fim, mas, na visão de Deus, existirá por apenas uma hora. Consideremos, pois, quão pouco tempo resta para este mundo. Mais uma vez é afirmada a atuação diabólica da besta, especialmente nesse momento final do sétimo e último reino (“Estes combaterão contra o Cordeiro”, vv. 13, 14), e que, apesar do seu domínio global, os fiéis serão preservados do mal e sairão desta batalha vitoriosos com Cristo (“o Cordeiro os vencerá... vencerão os que estão com Ele”). Por outro lado, a humanidade infiel receberá o seu juízo da mão dos mesmos reis ou líderes nos quais ela preferiu confiar em lugar de Deus (“os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta”) – constituídos para atender às reivindicações dos seus governados, os líderes deste mundo acabam assolando-os e causando-lhes muitos males (guerras, tiranias, misérias), na busca de seus objetivos e propósitos escusos, a pretexto de satisfazer às mesmas exigências dos povos sob o seu controle.
III – A RUÍNA DE BABILÔNIA (18.1-24) A visão da condenação de Babilônia conclui-se neste capítulo. Tendo já sido anunciada em capítulos anteriores (Ap 11.8; 14.8), chega o momento de lamentar, com muitos “ais”, a ruína e desolação da humanidade infiel, que através dos seus muitos pecados e deleites é comparada a uma grande cidade mercante, onde se compra e se vende de tudo o que é abominável a Deus; mas seria rapidamente destruída e esquecida, com todas as suas mercadorias (“porque ninguém mais compra as suas mercadorias”, “todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás”, Ap 18.9-11). É importante notar a exortação ao povo de Deus para sair de Babilônia, porque, embora não sejamos deste mundo, estamos nele, e devemos ter o cuidado de não nos contaminarmos com os seus pecados (“Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”, cf. 2 Co 6.14-18).
CONCLUSÃO O mundo passará, e com ele todos os que o amam e confiam nos homens, mas não em Deus. Permaneçamos ao lado do Cordeiro, pois é Ele quem verdadeiramente ama e cuida do Seu povo, e em breve nos levará para participarmos das Suas bodas de eterna alegria e felicidade no céu.
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