11 março 2025

011-A batalha do Armagedon - Apocalipse Lição 11[Pr Afonso Chaves]11mar2025

 

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LIÇÃO 11 
A BATALHA DO ARMAGEDOM 

TEXTO ÁUREO: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.” (Ap 19.11) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 19.11-21 

INTRODUÇÃO Prosseguindo no estudo desta penúltima seção do livro de Apocalipse (capítulos 17 a 20), onde já consideramos a condenação da grande Babilônia, isto é, da humanidade infiel ao seu Criador; veremos agora o que é revelado a João quanto à destruição final dos reis da terra que, unidos à besta e em aliança com o falso profeta, combaterão contra o Cordeiro e os Seus santos, mas serão absolutamente derrotados e aniquilados na chamada Batalha do Armagedom, já mencionada no capítulo 16, mas agora apresentada em detalhes no capítulo 19. 

I – ALEGRIA NO CÉU PELA CONDENAÇÃO DE BABILÔNIA (19.1-10) Com a destruição e ruína de Babilônia, anteriormente revelada nos capítulos 17 e 18, segue-se grande alegria e regozijo dos que habitam nos céus pela manifestação da justiça de Deus que, ao derramar Sua ira sobre aquela grande cidade, atendeu ao clamor dos santos que tanto padeceram enquanto ela prosperava e se deleitava com o seu sangue (“das mãos dela vingou o sangue dos seus servos”, v. 2). Notemos que há alegria tanto para aqueles que venceram na terra (“uma grande multidão”, v. 1), como para os seres celestiais que assistem diante de Deus (“os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais”, vv. 4-6). Mas a alegria dos santos também se deve a que, após o seu triunfo sobre o mundo e as aflições que aqui enfrentavam, poderão agora celebrar as bodas do Cordeiro (“vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou”). Consideremos que, tendo o reino de Deus se manifestado quando Cristo veio a este mundo, e o casamento do Cordeiro com a Sua esposa – a Igreja – se consumado na cruz, através da pregação do Evangelho muitos têm sido convidados e feitos participantes destas bodas (“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro”, cf. Mt 22.8-13), mas somente permanecerão nelas pela eternidade aqueles que, no último dia, acharem-se devidamente vestidos para a festa (“o linho fino são as justiças dos santos”, vv. 7, 8). Arrebatado pela excelência e grande alegria dessa revelação, João se sente impelido a adorar o anjo que mostrava essas coisas, mas imediatamente é corrigido e lembrado de que este é apenas um conservo seu – ou seja, um servo de Deus como o próprio apóstolo, um mensageiro como João também seria anunciando essas maravilhas às igrejas – e que a excelência do que lhe é mostrado provém de Deus, a quem é devida a adoração, a glória e o louvor. 

II – O VALOROSO REI DOS REIS (19.11-16) Eis que uma nova visão se apresenta aos olhos do apóstolo: um cavaleiro montado para a batalha é visto no céu, o mesmo cavaleiro que anteriormente havia sido visto quando da abertura do primeiro dos sete selos, saindo vitorioso e para vencer (cf. Ap 6.2; 14.1; Ap 19.11- 16). Mas aqui são revelados maiores detalhes sobre a Sua identidade (“Fiel e verdadeiro”, “a Palavra de Deus”, cf. Jo 1.1, 14); a autoridade, o poder e o rigor com que tratará os Seus opositores (“estava vestido de veste tingida em sangue”, “ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso”); as armas que usa para batalhar e vencer Seus inimigos, que são espirituais, simplificadas na veracidade e poder da Palavra de Deus (“julga e peleja com justiça”, “da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações”, cf. Jo 12.47-48); e a Sua vitória já dada como certa, em vista de que Ele sempre triunfou e foi coroado para sempre triunfar (“sobre a sua cabeça havia muitos diademas”, “no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores”). 

III – O FIM DA BESTA E DO FALSO PROFETA (19.17-21) Como numa batalha terrena, cujo desfecho resulta em grande mortandade e muitos corpos insepultos e espalhados pelo campo de batalha, João relata ter visto e ouvido uma proclamação de que algo semelhante estava para acontecer, mas em escala muito maior, pois seria uma mortandade universal (“um anjo que estava no sol... clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu”, Ap 19.17-21). Devemos nos lembrar de que o contexto dessa visão é o tempo do derramar da ira de Deus sobre o mundo (Ap 15.1) – em outras palavras, é quando a sexta taça foi derramada, e o dragão (Satanás), a besta (o sistema de governo globalizado) e o falso profeta (o sistema religioso que apoia a besta) vêm trabalhando para arregimentar todos os reis da terra (e os povos sob o seu comando) para se oporem a Deus. Essas três potestades malignas congregam os Seus exércitos no lugar chamado Armagedom que, como já explicamos, não é físico, mas representa a resolução final do impasse entre as forças das trevas e da luz, como através de uma grande batalha (Ap 16.12-16). Essa batalha vem sendo preparada ao longo das gerações até os nossos dias, pois esse é o tempo do derramar da sexta taça da ira de Deus; mas, no grande dia da vinda de Cristo terá o seu desenlace, coincidindo também com o derramar da última taça da ira de Deus, que resultará no fim do mundo (Ap 16.17-21). A colocação bíblica é de uma batalha rápida – por onde concluímos que, nesta ocasião, toda a humanidade, e todos os sistemas de poder humanos, serão completamente aniquilados (“a besta foi presa, e com ela o falso profeta ... estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”, “os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo”, v. 20; cf. 2 Pe 3.10). Mas observemos que o dragão, como uma potestade espiritual que vinha apenas se utilizando da humanidade e seus sistemas de governo e religião para realizar seus próprios interesses, não será destruído aqui, mas em um momento seguinte, sobre o qual estudaremos na próxima lição. 

CONCLUSÃO Os reinos deste mundo bradarão até o fim contra o senhorio de Cristo Jesus, mas Sua vitória é certa, porque Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Vistamo-nos de toda a armadura de Deus e porfiemos por militar legitimamente ao Seu lado, para que sejamos vitoriosos com Ele e participemos da glória eterna do Seu triunfo. 

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04 março 2025

010-A condenação da grande Babilônia e a Besta - Apocalipse Lição 10[Pr Afonso Chaves]13fev2023

 

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LIÇÃO 10 

A CONDENAÇÃO DA GRANDE BABILÔNIA E A BESTA

TEXTO ÁUREO: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Ap 18.4) 

LEITURA BÍBLICA: APOCALIPSE 17.1-7 

INTRODUÇÃO Tendo considerado o derramar das sete taças da ira de Deus, chegamos agora a uma seção de Apocalipse (capítulos 17 a 20) onde o Senhor revela a João novos aspectos sobre a destruição das forças da maldade: a condenação de Babilônia (capítulos 17 e 18), a batalha do Armagedom, da qual resultará a destruição da besta e do falso profeta (capítulo 19), a destruição do dragão e o juízo final (capítulo 20). Nesta lição, estudaremos os capítulos 17 e 18, onde se fala extensamente sobre a condenação da grande cidade, Babilônia, e sua conexão com a besta, já conhecida de lições anteriores, mas aqui também apresentada com novos detalhes. 

I – BABILÔNIA, A GRANDE PROSTITUTA (17.1-7) Logo de início, podemos notar um nítido contraste na descrição desta mulher trazida, ou carregada pela besta com a mulher citada no capítulo 12: enquanto esta é celestial, tendo o brilho do sol, a lua e as estrelas por ornamento, aquela que agora se nos apresenta é terrena (“está assentada sobre muitas águas”, é vista em “um deserto”), está adornada com a glória humana e carnal (“a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas”), e, por isso, é atraente aos olhos (“vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração”). Assim, uma é chamada pelo nome da cidade de Jerusalém (cf. Ap 21.2), e a outra também tem o nome de uma cidade (“a grande Babilônia”); há, portanto, um mistério no seu nome, pelo fato de que, desde a sua origem, Babilônia (Babel) representa o centro da rebelião e soberba do homem contra Deus (cf. Gn 11.6-9), enquanto Jerusalém sempre foi a sede da adoração a Deus e da submissão ao reinado do Seu Ungido. Portanto, podemos dizer que essa mulher prostituta representa a humanidade (“está assentada sobre muitas águas” e “as águas... são povos, e multidões, e nações, e línguas”, v. 15) que não reconhece o seu Criador, não se submete à Sua vontade nem O ama; mas antes prefere unir-se e amar àquele que a favoreça na busca dos seus próprios deleites, para quem possa se voltar como seu protetor e benfeitor. Como já vimos, a humanidade busca um falso deus nos reis da terra, ou seja, na besta (“com a qual fornicaram os reis da terra”), aborrecendo aqueles que não se submetem ao seu domínio e protestam contra sua prostituição, inclusive deleitando-se com a morte destes – a saber, os santos (“vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos”, v. 6). 

II – A BESTA SOBRE A QUAL ESTÁ ASSENTADA A GRANDE PROSTITUTA (17.8-18) Como já vimos no estudo do capítulo 13, a besta representa o sistema de governo mundial que reúne todos os reis, nações, domínios ou soberanias da terra. Aqui se revelam novos significados sobre características já conhecidas da besta, especialmente quanto à sucessão dos impérios nela representados – desde os que foram anteriores ao tempo de João (“a besta... foi, e já não é”), como o que ainda se levantaria (“a besta... há de subir do abismo”). Nas sete cabeças, além da interpretação misteriosa que as relaciona a montes, em outro sentido, mais evidente para nós, significam também reis, ou reinos. O que há de novo aqui é que, além dos cinco impérios que já haviam passado, o caldeu, o medo-persa, o grego e o romano (de acordo com a ordem apresentada em Dn 2 e 7), são incluídos também o Egito e a Assíria. O romano, que vigorava no tempo do apóstolo, era então o sexto, e o sétimo, que ainda não havia se levantado, seria o sistema globalizado de governo das nações. Os dez chifres, por sua vez, também representam reis, ou reinos, mas apontam especificamente para a multiplicidade dos Estados nações que caracterizam o último momento da sucessão de impérios na história humana – o período do governo global já citado (“ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta”). Esse sétimo e último reino passou a vigorar após a queda do Império Romano, que se deu há pouco mais de quinhentos anos, e perdurará até o fim, mas, na visão de Deus, existirá por apenas uma hora. Consideremos, pois, quão pouco tempo resta para este mundo. Mais uma vez é afirmada a atuação diabólica da besta, especialmente nesse momento final do sétimo e último reino (“Estes combaterão contra o Cordeiro”, vv. 13, 14), e que, apesar do seu domínio global, os fiéis serão preservados do mal e sairão desta batalha vitoriosos com Cristo (“o Cordeiro os vencerá... vencerão os que estão com Ele”). Por outro lado, a humanidade infiel receberá o seu juízo da mão dos mesmos reis ou líderes nos quais ela preferiu confiar em lugar de Deus (“os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta”) – constituídos para atender às reivindicações dos seus governados, os líderes deste mundo acabam assolando-os e causando-lhes muitos males (guerras, tiranias, misérias), na busca de seus objetivos e propósitos escusos, a pretexto de satisfazer às mesmas exigências dos povos sob o seu controle. 

III – A RUÍNA DE BABILÔNIA (18.1-24) A visão da condenação de Babilônia conclui-se neste capítulo. Tendo já sido anunciada em capítulos anteriores (Ap 11.8; 14.8), chega o momento de lamentar, com muitos “ais”, a ruína e desolação da humanidade infiel, que através dos seus muitos pecados e deleites é comparada a uma grande cidade mercante, onde se compra e se vende de tudo o que é abominável a Deus; mas seria rapidamente destruída e esquecida, com todas as suas mercadorias (“porque ninguém mais compra as suas mercadorias”, “todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás”, Ap 18.9-11). É importante notar a exortação ao povo de Deus para sair de Babilônia, porque, embora não sejamos deste mundo, estamos nele, e devemos ter o cuidado de não nos contaminarmos com os seus pecados (“Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”, cf. 2 Co 6.14-18). 

CONCLUSÃO O mundo passará, e com ele todos os que o amam e confiam nos homens, mas não em Deus. Permaneçamos ao lado do Cordeiro, pois é Ele quem verdadeiramente ama e cuida do Seu povo, e em breve nos levará para participarmos das Suas bodas de eterna alegria e felicidade no céu.

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